Com carreira em suspenso, Massa alcança pior seca de pontos da década e tem férias para encontrar caminho e definir futuro

São quatro corridas seguidas sem pontos. A sequência de Felipe Massa é a pior desde 2009, ano de seu grave acidente no GP da Hungria. Na década que se iniciou depois disso e se encontra na metade, jamais voltou a acontecer. Agora, sem saber do que será seu futuro, Massa se vê contra uma realidade aterradora e tem de aproveitar as férias para armar a reação. Ou poderá ser tarde demais

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É bem verdade que Felipe Massa não vence na F1 desde o GP da Brasil que encerrou a temporada 2008 da F1. Aquele em que o título parecia chegar, mas não chegou e a chance nunca mais se repetiu. No ano seguinte, Massa passou por uma seca corridas sem pontos bem antes daquele final de semana do GP da Hungria. No começo da temporada 2009, Felipe ficou as quatro primeiras corridas fora dos pontos. Aquele foi o último ano em que o sistema de pontuação premiava até o oitavo colocado. Até que veio a etapa magiar e o acidente grave que o tirou de circulação por meses. Desde que voltou, nunca mais havia vivido uma série de tantos desprazeres. Mas o ano que pode ser o último na F1 chegou com essa surpresa desagradável. Ao abandonar na Alemanha, Massa vai às férias de verão em meio a seu pior momento na década: já se vão outras quatro corridas sem pontos, 'feito' inédito desde 2009.

Comecemos no futuro. Felipe não tem um 2017 definido. Está em última temporada de contrato com a WIlliams, já deixou claro que está em conversas com a Renault e é difícil imaginar mais quem. Massa não vai guiar pela Sauber ou pela Manor, apenas por uma equipe que o permita sonhar. A Renault pode ter um carro péssimo, mas não será assim pra sempre. Com a grana que tem, a fábrica francesa vai se desenvolver e logo estará no meio do grid. Qual o teto? Difícil saber, mas a Williams parece ter chegado ao seu topo. E não é uma vantagem. 
 
Dito isso, é evidente que Massa precisa aproveitar o tempo de fábricas fechadas e sentar com seus patrões e pretendentes com uma taça de vinho e definir ou ao menos encaminhar sua vida. Se for na F1 por mais um tempo, que seja num lugar que o confie um projeto sólido — algo que condiz mais com sua carreira no Mundial. Se não for na F1, ótimo, Felipe tem espaço para ir onde quiser, a despeito do salário alto. WEC, F-E, Indy, dublagem na Pixar se quiser. O mundo do automobilismo vai estar de braços abertos para receber um piloto de 250 largadas na F1. Mas que isso seja definido logo para Massa não terminar 2016 tendo que pegar o que lhe oferecerem.
Felipe Massa colocou a Williams no top-10 com muito custo GP da Alemanha (Foto: Getty Images)
Mas como a temporada que começou tão bem se transformou em um pesadelo? Massa foi o único piloto de todo o grid a pontuar nas primeiras seis provas da temporada. Parecia ter selado seu futuro próximo com o que guiava. Nas seis etapas desde então, porém, fez apenas um único ponto, o décimo posto no GP da Europa. Neste mesmo período, Valtteri Bottas anotou 29 pontos e um pódio. O finlandês já tem 20 tentos a mais no campeonato depois de ter iniciado bem atrás.
 
Problemas na asa e pneu furado na Áustria, desgaste de pneus na Inglaterra, problemas no volante na Hungria e uma batida e falta de aderência na Alemanha. Somado a isso tudo, pilotagem ruim. A situação de Massa na temporada tem, sim, seus requintes de crueldade seja pela ruindade de uma Williams que vai a 300 km/h no caminho de volta à futilidade, seja por problemas fortuitos do grid. Mas é impossível descartar a má qualidade do que tem feito ao volante. 
Não se sabe ao certo se a Williams quer mesmo ter Jenson Button, por exemplo, outro veterano em ano final de contrato e perto da porta da rua da McLaren, mas faz sentido. E se for atrás do campeão mundial de 2009, faz muito mais sentido que seja ao lado de Bottas, mais novo e de melhores resultados nos três anos em que dividiu a garagem com o brasileiro. Bottas caiu na cotação de pilotos. De queridinho da Ferrari e opção B da Mercedes agora parou de ser visto como alternativa para as equipes grandes. É, no entanto, um excelente nome para a classe média. 
Felipe Massa e as oportunidades (Foto: Getty Images)
Assim, Massa se torna cada vez mais um dos cadeados da janela de pilotos. Entre as equipes importantes, Mercedes, Red Bull e Ferrari já acertaram sua situação; a McLaren terá Fernando Alonso e Button ou Stoffel Vandoorne; a Williams dificilmente se livrará de Bottas; a Force India tem uma dupla forte e que bem se entende em Nico Hülkenberg e Sergio Pérez; a Haas tem uma dupla sob contrato; a Toro Rosso vai manter Carlos Sainz Jr e precisa decidir se segura Daniil Kvyat ou promove mais um de seus pupilos, provavelmente Pierre Gasly. Entre as equipes minimamente atrativas, apenas a Renault está louca atrás de pilotos. A decisão de Felipe pode desencadear uma série de mudanças.

Definitivamente, o Massa dos anos de Williams tem sido uma figura mais solta e com menos peso nas costas do que aquele dos últimos anos de Maranello. Só que o mês das férias de verão – na Europa — da F1 representa um novo mundo sobre os ombros de Felipe. E é crucial que ele se livre disso para clarear a mente e o futuro. 

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