Com anúncio de leilão dos carros e peças, Marussia sacramenta fechamento da sede e fim das atividades na F1

A Marussia morreu e definitivamente foi enterrada. Um anúncio público de um leilão neste sábado indicou o fim das atividades da equipe que nasceu como Virgin e o fracasso nas negociações para que a equipe encontrasse um novo dono

A Marussia definitivamente morreu para a F1. Um anúncio divulgado neste sábado (29) pela CA Global Partners aponta um leilão dos carros, dos maquinários e outras peças equipe e o fechamento de sua sede em Banbury, na Inglaterra, decretando o encerramento das atividades e das negociações que tentavam repassar a equipe rubro-negra a um novo comprador.

Com um flyer estilo de balada/night, o leilão online foi marcado para 16 e 17 de dezembro em um "anúncio preliminar", com transmissão direta da sede da Manor, que é a razão social da Marussia. Duas inspeções serão realizadas nos dias 13 e 15. No leilão, os carros serão negociados sem os motores.

Quem quer a Marussia? Leilão online em dezembro vai negociar suas peças, incluso os carros (Foto: Reprodução)

A negociata das peças significa dizer a invalidação da inscrição da Manor para a temporada 2015 da F1, o que coloca o grid com no máximo 20 carros. 

No último dia 7, a Marussia entregava os pontos numa temporada que chegou a parecer positiva, mas que chegava ao fim de forma melancólica. Os cerca de 200 funcionários haviam sido dispensados e apontavam já o fim da linha para o time que já não esteve no GP dos EUA e do Brasil. Como a Caterham, a equipe passou às mãos de administradores legais para tentar encontrar investidores para sair do buraco.

 
"Não é necessário dizer que é lamentável que uma empresa com tantos seguidores na Grã-Bretanha e no automobilismo mundial tenha encerrado negociações e fechado as portas. Embora o time tenha feito um progresso significativo durante um período relativamente curto de tempo, operar uma equipe da F1 exige investimento significante e contínuo", disse Geoff Rowley, um dos administradores legais da equipe, à época. "O grupo foi colocado em administração legal após não conseguir os fundos necesários para se manter, e o processo de administração legal deu uma moratória para permitir tentativas de assegurar uma solução de longo prazo para a companhia em um espaço bastante limitado. Infelizmente, nenhuma solução pôde ser atingida", seguiu.
 
Mas três dias depois, o presidente Graeme Lowdon tentou ressuscitá-la e veio com um papo de que conversas para que a escuderia fosse a Abu Dhabi estavam adiantadas e promissoras.

Qual não foi a surpresa em saber que a Marussia estava embarcando seus equipamentos para o Oriente Médio? Pois deu meia volta e nada: as negociações fracassaram. Era o prenúncio do fim definitivo, se é que se pode dizer desta forma. 

Em três anos de história após comprar o time Virgin de Richard Branson, a Marussia usou motores Cosworth e Ferrari mas sem qualquer diferença real de desempenho. As dificuldades em se manter no grid sempre se sobrepuseram aos resultados.

Quando Jules Bianchi terminou o GP de Mônaco na nona colocação, marcando os dois primeiros pontos de uma história de irrelevância praticamente total na F1, parecia a equação para crescer ao menos um passo no futuro. Mas a crise financeira começou a expandir e, embora a Marussia tenha tentado fugir de ser engolida pelo buraco negro de dívidas que a perseguiam, pareceu impossível especialmente após o acidente de Bianchi no GP do Japão.

Os dois tentos do francês, que colocam o time no nono lugar no Mundial, da nada valerão.

IL PRIMO GIORNO
Sebastian Vettel teve, enfim, seu primeiro contato com uma Ferrari. Neste sábado (29), o alemão guiou um carro da equipe italiana pela primeira vez no circuito de Fiorano. O tetracampeão pilotou a F2012, que deu o vice-campeonato a Fernando Alonso em 2012. As regras da F1 não permitem testes com um carro atual.
 
No início desta semana aconteceram os testes de Abu Dhabi, mas a Red Bull vetou a participação de Vettel com a adversária Ferrari. O contrato da equipe com o alemão se encerraria cinco dias após o GP de Abu Dhabi, no último final de semana. 

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"NÃO MUDARIA NADA"
O fato de ter vencido o último título há 23 anos não incomoda nem um pouco Rubens Barrichello. Dono de um currículo expressivo no automobilismo mundial, com destaque para as 19 temporadas na F1 e o recorde de GPs disputados na maior das categorias, o piloto da Full Time agora chega a Curitiba, para etapa final da Stock Car, na condição de favorito ao título. A experiência o faz encarar a prova com calma e também dá o tom do momento feliz que o paulista vive.
 
Em entrevista no paddock da pista paranaense, Barrichello tentou explicar o que sente quando perguntando pelo GRANDE PRÊMIO sobre o hiato de títulos. “Todo mundo está falando dessa coisa dos 23 anos. Mas no ano passado eu ganhei as 500 Milhas de Kart, eu fui campeão. E ninguém lembra disso… Se não tem tanta importância, os oito títulos que a gente tem nas 500 Milhas de Kart, todo mundo daria tudo para ter”, disse.

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EMMO VOLTOU

Emerson Fittipaldi, pela primeira vez em mais de duas décadas, participou de uma sessão oficial de uma competição internacional. E foi de Ferrari, um sonho que ele sempre teve, mas nunca teve a chance de fazê-lo na F1. Neste fim de semana, em Interlagos, ele disputa as 6 Horas de São Paulo com um modelo F458 da AF Corse. Encerrado o primeiro dia de treinos, estava encantado: “Muito legal. Espetacular. O carro é muito bacana.”
 
De dentro dos boxes, o GRANDE PRÊMIO acompanhou a participação de Fittipaldi no segundo treino livre desta sexta, sessão que começou com o filho mais novo extremamente ansioso.

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