Com alternativas extremas, Renault diz que pode até deixar F1, mas foca em acertar motor para Red Bull

De sair da F1 a voltar a ter uma equipe de fábrica: as opções que a Renault têm para o futuro vão de um extremo ao outro. Mas a montadora ainda não havia ameaçado deixar a categoria…

A Renault sinalizou que pode deixar a F1 se sentir que a categoria não está lhe oferecendo um retorno adequado ou que não consegue encontrar uma forma de obter sucesso com os V6 turbo.
 
Quem afirmou que abandonar o barco é uma das hipóteses consideradas pela marca francesa foi o diretor da fornecedora de motores para Red Bull e Toro Rosso, Cyril Abiteboul. A firma vive uma crise neste início de ano depois que se apresentou bem abaixo das expectativas no GP da Austrália, etapa de abertura do campeonato.
 
Ao mesmo tempo, uma outra possibilidade totalmente oposta não é descartada: voltar a contar com uma equipe de fábrica.
 
“Posso confirmar que estamos olhando para várias opções, inclusive sair da F1. Honestamente, se a F1 for tão ruim assim para a nossa reputação, se concluirmos que temos dificuldades com a atual fórmula, que a F1 não dá o retorno que custa para a Renault. É nisso que estamos pensando”, declarou na coletiva oficial da FIA, nesta sexta-feira (27), em Sepang.
Cyril Abiteboul reconheceu que a Renault depende hoje da Red Bull na F1 (Foto: Getty Images)
Caso opte por aumentar sua participação, a Renault pode comprar a Toro Rosso, coirmã da Red Bull. Chefe do time com sede em Faenza, Franz Tost se mostrou aberto a esta possibilidade.
 
“Seria uma oportunidade fantástica para a Toro Rosso dar o próximo passo à frente”, comentou. “A equipe quer se estabilizar como uma das cinco melhores do Mundial de Construtores, e competir junto de uma montadora, pertencer a uma montadora, seria exatamente o passo à frente que a equipe precisa para se estabilizar no top-5.”
 
Christian Horner, chefe da Red Bull, até brincou com o comentário do colega. “Parece que o Franz quer vencer a equipe”, falou.
 
Mas Abiteboul saiu pela tangente e se limitou a afirmar que, por ora, o foco da Renault é corrigir os defeitos do seu V6 turbo. “A prioridade é acertar o motor. Em Melbourne, não tivemos o começo de temporada que esperávamos. Acho que precisamos controlar bem o motor. Uma vez que isso esteja feito, temos que revisar a nossa estratégia e o nosso marketing e ver se há algo melhor do que o que estamos fazendo hoje”, destacou o gaulês.

Pular fora da F1 certamente não pegaria muito bem para a Renault, já que a empresa foi uma das que mais lutou pela mudança na fórmula de motores e a introdução das unidade de força V6 turbo híbridas.

MADUROS, MAS COM
TESÃO DE JOVENS

Os dois já são veteranos. Um tem os primeiros fios grisalhos e outro passou dos 40. Mas os dois seguem firmes e fortes na Indy e usam a idade como um grande fator positivo. Helio Castroneves e Tony Kanaan prometem a mesma disposição dos tempos em que começaram na Indy para conquistarem o título da temporada 2015. E os dois estão nas duas melhores equipes possíveis: a Penske e a Ganassi, respectivamente.

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