Chefes de equipe falam em ‘espaço para interpretação’ e criticam regra que limita mensagens de rádio: “É um lixo”

Os chefes de equipe da F1 também se mostraram contrários à regra que limita a comunicação de rádio entre o piloto e o pit-wall. As vozes contrárias ganharam força depois da punição dada a Nico Rosberg no GP da Inglaterra. Para a Red Bull, o regulamento é um lixo

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A regra que limita o conteúdo das mensagens via rádio na F1 segue gerando críticas entre os chefes de equipe, especialmente após o episódio do último domingo (10), quando a Mercedes instruiu Nico Rosberg durante a parte final do GP da Inglaterra. O alemão vinha na perseguição ao líder Lewis Hamilton, quando começou a ter problemas de câmbio. Na tentativa de minimizar a falha, a esquadra alemã alertou o piloto a não usar a sétima marcha — a atitude foi considerada uma violação do regulamento que restringe a comunicação, e Rosberg acabou sendo punido com o acréscimo de dez segundos em seu tempo total de corrida, o que o fez cair de segundo para terceiro na classificação da prova. 

 
A Mercedes anunciou que pretende recorrer da decisão dos comissários por considerar que se tratava de um problema terminal e que poderia provocar o abandono do alemão. Falando sobre o caso, Christian Horner, o chefe da Red Bull, se solidarizou com os rivais — ainda que seu time tenha sido beneficiado pela punição — e afirmou que a regulamento é um "lixo".
 
"A regra é um lixo. Não faz sentido, mas regras são regras", disse o inglês aos jornalistas em Silverstone. "Tudo agora precisa ser um jogo justo para o restante do ano e teremos de ficar atentos às muitas mensagens, porque temos de ver se vai se tratar de punições de cinco segundos ou não, ou só uma advertência. Os carros são tecnicamente muito complexos e você consegue entender a razão pela qual a Mercedes passou as informações para seu piloto. A questão é se as regras estão certas ou não", completou.
Christian Horner disse que a regra da comunicação de rádio é um lixo (Foto: Mark Thompson/Getty Images)

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Outro que se colocou contra o regulamento foi Pat Symonds, diretor-técnico da Williams. Para o engenheiro, a regra se trata de uma diretiva técnica e não deveria fazer parte do regulamento, porque deixa espaço para interpretação. "Não gosto. Para mim, este é um esporte de equipe, então todos devem trabalhar dessa forma, em conjunto", acrescentou.

 
"Uma diretiva técnica não é uma regra, é uma opinião. Charlie Whiting [diretor de provas da F1] diz: "Isso é o que se pode fazer e o resto é ilegal". Bom, isso é uma interpretação de uma norma muito, muito vaga sobre a pilotagem de um carro sem ajuda. A cada corrida há um debate sobre o que pode ou não ser dito", revelou Symonds.
 
Por fim, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, entende que a regra precisa ser repensada. "O regulamento precisa ser revisto entre a FIA e as equipes, para especificar melhor o que é permitido e o que não é. As mensagens de rádio têm feito parte da história do esporte há muito tempo, por isso precisamos conversar sobre elas", encerrou.
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