Chefe diz que Marussia está em conversas avançadas com “investidor confiável” e pode deixar administração judicial

Em administração judicial desde outubro, a Marussia pode estar perto de ser restituída para participar da temporada 2015 da F1. Quem disse foi o chefe do time, John Booth, que afirmou estar em conversas avançadas com um investidor

O chefe da Marussia, John Booth, está confiante na restauração da equipe para a temporada 2015 da F1. Para Booth, a equipe de Branbury pode sair do estado de administração judicial em que se encontra desde outubro, quando afundou em uma crise que a fez não participar das três últimas etapas da temporada 2014 e demitir todos os funcionários de sua fábrica na Inglaterra.
 
Mas, segundo fala o chefe, a Marussia está num "consideravelmente avançado estágio de conversações com um novo investidor – um investidor confiável". Dessa forma, o leilão dos carros utilizados pela escuderia em 2014 – que terão de ser colocados na pista caso o time encontre uma maneira de saldar as dívidas e entrar na temporada -, marcado para 21 de janeiro, foi cancelado.
Marussia pode estar no grid da F1 em 2015 (Foto: Marussia)
De acordo com a empresa FRP Advisory, que está administrando juicialmente a Marussia, o cancelamento aconteceu para "permitir a continuação das discussões com um interessado".
 
Após auditoria feita pelos administradores, a dívida da Marussia foi estimada em £ 30 milhões (cerca de R$ 119 milhões). A Ferrari, fornecedora de motores para o time pequeno, é a maior credora, com cerca de R$ 66 milhões a receber.
 
"Adiar o leilão nos dá mais tempo para explorar. Meu nível de confiança está bem alto", falou Booth à rede de TV inglesa BBC.
 
Não que o inglês ignore as complicações do projeto. Booth admitiu que um acordo será "bem complicado" ressaltando a importância que a escassez de tempo tem na situação. Para que a Marussia volte ao grid em 2015 no GP da Austrália, precisará chegar a um acordo "nas próximas semanas", de acordo com o chefe.
 
Caso consiga a parceria, a Marussia terá de passar por mais uma barreira para colocar os carros de 2014 na pista em 2015: uma aceitação do Conselho Mundial da FIA, já que algumas especificações do carro mudaram, especialmente no que diz respeito aos bicos. No entanto, não espera-se que seja o maior empecilho que a equipe enfrentará em sua luta pela sobrevivência.
 
MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
 
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.

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ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
 
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.

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TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

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