Chefe da Mercedes espera corridas imprevisíveis e “mais espaço para erros” com restrição de comunicação via rádio

A partir desta temporada, a FIA estabelecerá limites de comunicação entre pilotos e equipes por meio do rádio durante as provas do Mundial de F1. Na visão de Toto Wolff, as restrições vão deixar as corridas menos previsíveis porque vão explorar a Inteligência e a capacidade de improviso de cada piloto

Uma das poucas mudanças no que diz respeito ao regulamento para a temporada 2016 do Mundial de F1 está na comunicação via rádio entre pilotos e equipes. A partir deste ano, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) determinou uma série de restrições e limitou o que pode ser transmitido de informação ao longo das provas, tudo com a intenção de explorar melhor o trabalho dos competidores. Na visão de Toto Wolff, a medida vai ser boa para o espetáculo porque pode tornar as corridas menos previsíveis, abrindo mais espaço para erros, por exemplo, além de exigir do piloto uma capacidade maior em termos de inteligência e improviso.
 
A redução da comunicação via rádio é resultado de uma interpretação mais rigorosa do artigo 20.1 do regulamento esportivo, que estabelece que "o piloto deve guiar seu carro sozinho e sem ajuda”. O objetivo da FIA é garantir que os pilotos recebam o mínimo de assistência possível do pit-wall no futuro durante as corridas.
 
Em entrevista coletiva durante a segunda semana de testes de pré-temporada em Barcelona, o chefe da Mercedes aprovou as novas regras de comunicação. 
Toto Wolff acredita que a restrição na troca de informações via rádio vai ser benéfica para a F1 (Foto: Mercedes)
“Diante das novas regras, vamos ter muito mais restrições na troca de informação aos pilotos durante a corrida. Tais restrições vão estar centradas em termos de estratégia, mapa do motor, escolha de pneus e inclusive o momento de fazer um pit-stop. Muita coisa vai ficar a cargo do piloto”, declarou. “Haverá mais espaço para erros. É o mesmo que dizer que o piloto vai ser quem tomará as decisões e não vai ser tão controlado por um controle remoto desde os boxes”, analisou o austríaco.
 
“É um passo absolutamente positivo, porque o objetivo é tornar as corridas menos previsíveis, mais variáveis e é isso o que vai acontecer. Agora há potencial para que as corridas se desenrolem de forma diferente. Se um piloto tem de julgar por si mesmo qual configuração de motor usar para desempenhar estratégias distintas, vai haver menos otimização do carro, já que os pilotos vão usar modos distintos de potência na corrida em momentos distintos”, emendou.
 
“A partir de agora, o planejamento antes da corrida vai ser crucial e vai depender da inteligência do piloto, de acordo com o plano, além de depender da inteligência e instinto para fazer o certo no momento certo, improvisando a corrida. Gostamos do rádio e da emoção que ele traz, por isso ele foi inventado há 15 anos”, avaliou Wolff, que ainda não tem total certeza sobre como os espectadores vão lidar com o conjunto de restrições.
 
“Agora estamos tentando reduzir um pouco, mas se isso vai ser melhor para os fãs, ainda não tenho certeza. Eles vão entender agora menos do que acontece no carro porque o piloto não vai poder falar pelo rádio. Mas, como vai haver mais erros e variabilidade, vai ser melhor para o esporte. É assim que funciona, porque as pessoas ficam de saco cheio com um carro dominante”, finalizou.
 
No que diz respeito às mensagens dadas na pista, na entrada ou na saída dos pits para voltas de reconhecimento, com o carro estando em volta de reconhecimento do momento em que deixa o pit-lane até o momento em que retorna ou atinge a posição no grid:
As equipes e os pilotos vão ter menos liberdade na troca de informações em 2016 (Foto: Getty Images)
1 – Você pode comunicar ao piloto um problema crítico com o carro, como, por exemplo, um alerta de furo ou dano.
 
2 – Você pode comunicar ao piloto um problema com o carro de um competidor.
 
3 – Você pode dizer ao piloto para entrar no pit-lane para reparar o carro ou abandonar.
 
4 – Você pode passar ao piloto informações dos comissários (bandeira amarela, bandeira vermelha, largada abortada ou instruções ou informações similares do controle de corrida).
 
5 – Você pode informar o piloto sobre pista molhada, óleo ou detritos em certas curvas.
 
6 – Você pode pedir ao piloto que respeite o tempo de volta máximo desde que esteja claro que ele corre o risco de excedê-lo.
 
7 – Você não pode dizer ao piloto para guiar pelo pit-lane.
 
8 – Você não pode dizer ao piloto para se dirigir ao fundo do grid.
 
9 – Você não pode discutir a checagem do balanceamento com o piloto.
 
10 – Você não pode dizer ao piloto para ligar o carro.
 
11 – Você não pode fazer uma checagem de rádio com o piloto.
 
Além disso, os times podem falar livremente quando o carro está no pit-lane antes ou entre qualquer volta de reconhecimento, e, para maior clareza, são permitidos os seguintes pedidos específicos:
 
1 – Você pode instruir o piloto para a volta seguinte.
 
2 – Você pode lembrar ao piloto de treinar a largada na saída do pit-lane.
 
3 – Você pode discutir a checagem do balanceamento com o piloto.
 
4 – Você pode dizer ao piloto para ir para o fundo do grid.
 
5 – Você pode executar uma checagem simples de rádio com o piloto, como, por exemplo, “checagem de rádio” e “ouço alto e claro”.
 
6 – Você pode dizer ao piloto para voltar pelo pit-lane.
 
7 – Você pode alertar ao piloto sobre informações de segurança específicas, como, por exemplo, que a área de pit-stop está cheia de convidados. Esta mensagem (e somente esta mensagem) também pode ser dada na entrada do pit-lane.
 
A FIA esclarece, ainda, que os times podem falar livremente no rádio e transmitir qualquer mensagem para o piloto no grid ou no pit-lane até um minuto antes do início da volta de formação.
 
Entre o sinal de um minuto e o de largada, só é permitido alertar sobre um problema crítico com o carro, como, por exemplo, um furo ou dano, ou informá-lo sobre um problema com o carro de um competidor.
 
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