Chefe da McLaren afirma que nova parceria com Honda é garantia de sucesso no futuro

Animado com a perspectiva de novos tempos na McLaren graças à nova parceria com a Honda, Martin Whitmarsh vê o casamento fundamental para que a equipe de Woking se mantenha como uma das mais bem-sucedidas da história da F1

Em baixa nesta temporada com um carro problemático, a McLaren ainda encontrou razões para sorrir. Não que os resultados obtidos na pista por Jenson Button e Sergio Pérez sirvam de consolo, mas sim pela reedição do histórico e vencedor casamento da equipe com a Honda, que vai fornecer motores para Woking a partir de 2015. Uma união que, na visão de Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, serve de alicerce para o time se estruturar e garantir um futuro bem-sucedido.

A parceria entre McLaren e a Honda rendeu nada menos que oito títulos mundiais para a escuderia britânica, sendo quatro do Mundial de Pilotos e outros quatro do Mundial de Construtores, além de 44 vitórias, 30 delas com Ayrton Senna. Para o dirigente, a nova aliança com a Honda é o caminho mais adequado para manter a McLaren entre as grandes da F1.

“Acho que é muito claro que a McLaren precisa ser apoiada e nos unimos num esforço completo com um grande fabricante de automóveis. Há muito trabalho entre 2014 e 2015 para nós, inegavelmente, e será um grande desafio para a equipe”, afirmou Whitmarsh durante teleconferência promovida pela Vodafone nesta terça-feira (20). 
Depois de 23 anos, a McLaren voltará a ser equipada com motores Honda na F1 (Foto: McLaren)
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“Vamos fazer o que for possível para vencer corridas com a Mercedes neste ano e no próximo, mas, inevitavelmente, a mudança para a Honda em 2015 nos dá um alicerce para ser uma das grandes equipes. Isso garante que temos recursos em longo prazo, a estrutura correta e foco para sermos bem-sucedidos”, complementou.


O comandante da McLaren afirmou que, acima de tudo, o projeto com a Honda é de longo prazo e disse que a prioridade daqui em diante é estruturar a equipe para ser vitoriosa na reedição da parceria com a montadora japonesa. 

“Claro que eu gostaria de vencer neste fim de semana e mais além ao longo deste ano e do próximo, mas somos uma equipe com 182 vitórias e, a longo prazo, sabemos que precisamos montar um programa que fortaleça nossa plataforma para sermos bem-sucedidos a cada ano num futuro próximo”, disse.

Questionado se a McLaren pretende abandonar o projeto do MP4/28 para trabalhar em cima do carro que receberá o motor turbo V6 de 1,6 L da Mercedes no ano que vem, Whitmarsh negou a possibilidade. “Ainda não. Na verdade, isso atualmente é menos provável do que o que nós planejamos porque temos de trabalhar duro no carro deste ano, para ser sincero. Ainda é muito cedo. Temos de acreditar que podemos chegar lá e conseguir alguns bons resultados.”

“Ás vezes, isso é uma fraqueza em nós, e vamos ter de fazer um balanço mais tarde na temporada. Mas, no momento, estamos muito determinados em fazer nosso carro competitivo e entregar o tipo de resultados que esperamos de nós mesmos”, assegurou o comandante da McLaren.
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