Chefe da Haas desmente conversa de saída, mostra confiança e garante que lugar de Grosjean está a salvo

Romain Grosjean está são e salvo na Haas, segundo o chefe de equipe Guenther Steiner. Com abandonos nas duas últimas corridas – no Azerbaijão e na Espanha -, o piloto francês não tem encontrado muita sorte na temporada e não possui nenhum ponto no Mundial de Pilotos. 

 

Guenther, no entanto, está convencido de que os resultados de Grosjean na temporada não colocam em xeque sua permanência no time americano e garante que não houve nenhum debate interno a respeito do futuro de seu piloto.

 

“Nós não falamos sobre isso. Quando alguém tem duas corridas ruins não há motivo para começar rumores ou começar a fazer coisas sobre isso. A única coisa que precisamos fazer é levar Romain de volta para onde ele é capaz de competir. Todos nós sabemos que é um cara muito capaz. Eu não seria humano se alguém estivesse de joelhos e eu tentasse chutá-la. Isso é injusto. Com certeza ele sabe melhor do que todos nós o que não fazer, não fazer outra [corrida como] Baku e Barcelona. Mas pode acontecer de novo? Sim, poderia. É Monte Carlo. Mas apenas para acabar com os rumores, nunca houve uma conversa sobre isso”, afirmou o chefe da Haas.

Além de assegurar o piloto de 32 anos na equipe, Steiner contou, também, que procura sempre incentivá-lo a achar pontos positivos.

 

“Durante a corrida eu saí [do pit wall] e fui falar com ele, porque eu sei como se sente quando algo assim acontece. Todos nós tivemos momentos ruins em nossa vida. Eu disse a ele: ‘apenas supere isso, não há por que insistir, você sabe o que pode fazer: superar, concentrar-se, a próxima corrida está chegando e será positiva'”.

 

Romain Grosjean recebeu uma punição de três posições no grid para Mônaco, por conta do incidente com Pierre Gasly e Nico Hülkemberg no GP da Espanha. Steiner afirmou que a penalidade foi inevitável e que agora é necessário planejar a corrida a partir dela, mas que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) precisa ser mais consistente quanto a isso.

 

"Isso não ajuda, mas nós temos [a punição], o que podemos fazer? Você já começa com uma penalidade, e com certeza não ajuda, é a parte mais crucial”.

 

"Para mim é mais consistência o que precisamos alcançar nestas penalidades, então da próxima vez que alguém fizer algo similar, espero que receba a mesma punição. Kevin [Magnussen] foi eliminado em Baku, perdemos metade do carro no incidente inicial, e foi [uma punição] de 10s. 10s em Baku, quando você é o último, já é muito menos do que uma penalidade de grid de três lugares para a próxima corrida. Eles precisam fazer alguma coisa, porque não podemos simplesmente não fazer nada se você cometer erros, até erros genuínos", encerrou. 

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