‘Chave-mestra’ do mercado, Sainz dá merecido passo adiante na F1 ao encaminhar acordo com Renault

De uma hora para outra, Carlos Sainz Jr. passou a valer ouro na F1. Sua transferência para a Renault vai resultar em uma série de mudanças que envolvem Fernando Alonso, McLaren, Toro Rosso e Honda. Esse poder todo não é por acaso: Sainz se firmou como um dos nomes mais atraentes da nova geração de pilotos e tem tudo para fazer a diferença na Renault

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Carlos Sainz Jr. não é um piloto de momentos marcantes. Você pode pensar, mas não vai se lembrar de uma grande ultrapassagem, uma polêmica, uma corrida espetacular… Mas cheque os resultados finais e fique surpreso – tem sexto lugar, vários sétimos, sequências realmente chamativas para alguém que pilota um carro puramente mediano. Desse jeito, a gente tem de perguntar: qual o sentido de manter Sainz na equipe júnior da Red Bull por uma quarta temporada?
 
Nenhum, né? A Renault já percebeu isso. Não é por acaso que Sainz virou a chave-mestra nas negociações que devem garantir a permanência de Fernando Alonso na F1 e o divórcio da McLaren com a Honda, que passa a noivar com a Toro Rosso. Carlos não teria se tornado tão valioso sem um bom motivo – a Renault valoriza o talento do jovem espanhol, e está em vias de encaminhar uma dupla verdadeiramente forte, colocando na equação Nico Hülkenberg.
Carlos Sainz Jr. vale ouro para a Renault. Não é por acaso. (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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Meses atrás, em junho, Sainz chamou atenção ao afirmar que precisava dar o “próximo passo”. O recado era claro: caso a improvável promoção à vaga da titular na Red Bull não viesse, o espanhol ficaria de olho na vizinhança. A forte afirmação não reverberou bem dentro das equipes dos energéticos, o que fez Sainz baixar o tom – mas o sentimento não mudou.
 
Depois de ver Max Verstappen deixar a Toro Rosso e se afirmar como uma estrela do presente e do futuro, é quase cruel cobrar que Sainz fique quieto na Toro Rosso pelo quarto ano – algo que nenhum outro piloto fez até hoje. Seguir em uma equipe que não tem qualquer propósito além de revelar talentos – o que já aconteceu com Carlos – é um desperdício.
 
Na Renault, Sainz vai seguir crescendo junto de uma equipe que está em franca evolução. O orçamento quase infindável dos franceses indica que a condição de equipe de ponta será alcançada, mais cedo ou mais tarde. Quando isso realmente acontecer, Carlos vai virar um candidato às vitórias, talvez até em maior escala do que Hülkenberg, que já está na casa dos 30 anos.
 
O fator idade, aliás, transformar Sainz em uma aposta muito boa. Ainda com 23 anos, o espanhol tem uma longa jornada pela frente na F1. O mesmo não pode ser dito de Fernando Alonso ou Robert Kubica, nomes preferidos do público. Alonso tem 36 anos, enquanto Kubica tem 32 e condições físicas questionáveis. Nenhum dos dois surge como uma bela aposta para uma equipe que defendeu o pensamento ao longo prazo desde o dia em que anunciou a volta ao grid. Alonso e Kubica seriam soluções imediatas e de pouco efeito.
Na Renault, Carlos Sainz Jr. tem tudo para se firmar como piloto de ponta (Foto: Red Bull Content Pool)

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O único porém é que a transferência deve acontecer no meio de 2017. A expectativa é de que Sainz assuma o carro de Jolyon Palmer já no GP da Malásia, uma forma de alavancar os resultados da Renault no Mundial de Construtores. Mas essa é uma manobra perigosa: não sabemos se Carlos vai ser capaz de assumir o carro sem muito preparo e sair em busca de resultados grandiosos. Caso as coisas não deem muito certo, existe o risco de o piloto fechar o ano com uma impressão negativa.
 
Mesmo assim, o futuro é promissor. Independente do que acontecer no fim de 2017, Sainz abre 2018 como um dos pilotos que devem ser observados com mais atenção. Agora que a chave-mestra abriu a porta que precisava, só dá para voar alto.
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