‘Charm D’Azur’: Dia de ressaca da F1, sexta-feira tem diversão garantida na pista por tumultuada corrida da GP2

Depois das festas de quinta à noite, a F1 parece ter acordado de ressaca e preferido ficar em casa no dia de folga que a categoria tem em Mônaco

A SALA DE IMPRENSA MAL CHEGOU  A TER 25% de sua capacidade preenchida nesta sexta-feira (23) em Mônaco, tampouco o paddock da F1 esteve movimentado. O povo preferiu foi fazer outras coisas no dia de folga que a categoria se dá o direito de ter durante o último fim de semana do mês de maio. Um dia para relaxar e, para muita gente, também para curar a ressaca da quinta-feira à noite.

Quem trabalhou mesmo foi o povo da GP2. A primeira corrida da rodada dupla aconteceu pela manhã, às 11h no horário local, e durou duas horas. Como manda a tradição, a prova foi tumultuada de tal forma que acabou tendo acontecimentos cômicos.

O grande momento foi causado por René Binder, que deu no meio do companheiro de equipe André Negrão na antiga curva do hotel, trecho mais lento do circuito. Com Negrão ao contrário, o caminho ficou fechado e quem vinha atrás não conseguiu passar. Bandeira vermelha.

O melhor foi o que sucedeu tudo isso: os líderes chegaram ao ponto do acidente e também não puderam passar. Como resultado, alguns carros, como o do terceiro colocado Stéphane Richelmi, entraram em modo de segurança. Foi preciso religar esses carros para que os pilotos pudessem continuar na prova. Sorte de Richelmi que, pelos procedimentos de bandeira vermelha, ele não perdeu o terceiro posto naquele momento – ainda cairia para oitavo.

De volta ao grid, deu um trabalho maior ainda para Charlie Whiting reorganizar o pelotão. Imaginem que trata-se da reta de largada mais estreita do ano e que a maior parte dos 26 carros precisaria ser remanejada para que a ordem de partida ficasse impecavelmente correta.

Foram necessários 40 minutos de paralisação.

Depois disso, o grande nome da corrida foi Felipe Nasr – a estratégia da Carlin dessa vez deu mais do que certo para o brasileiro. Ele já havia feito o pit-stop obrigatório e estava em 15º no momento da relargada, mas o mais bem posicionado entre aqueles que poderiam ir direto até a quadriculada.

Daniel Ricciardo aproveitou a sexta-feira livre para andar de bicicleta por aí (Foto: Twitter)

A tática rendeu diversas posições ao brasiliense, que acabou sendo terceiro. Mas não foi só isso. “Eu fiz várias ultrassagens, é que não mostraram na TV”, disse depois da corrida.

Vitória de Jolyon Palmer, com Mitch Evans em segundo. E essa ultrapassagem apareceu: Evans ganhou a ponta de Palmer na largada, mas o inglês soube esperar e, na décima volta, pouco antes da bandeira vermelha, executou bela manobra na St. Dévote, a curva 1.

E essas foram realmente as grandes emoções do dia em Monte Carlo. No restante do dia, de sol, mas nem tanto calor, a concentração foi maior é no Energy Station, o camarote da Red Bull. Em Mônaco, o prédio de três andares fica flutuando nas águas do porto bem de frente para a entrada do paddock. Ganha também um enorme ‘quintal’ que o deixa consideravelmente maior do que nas outras corridas europeias.

Pilotos deram as caras no circuito, mas nem todos ficaram muito tempo. Um dia como esse é raro. Foram é aproveitar. Vidão.

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