Calor e falta de retas são destaques dos pilotos da Toro Rosso sobre traçado do GP da Hungria

A alguns dias do GP da Hungria, Jean-Éric Vergne lembra que Toro Rosso não foi bem por lá nos últimos dois anos, enquanto Daniil Kvyat falou sobre a torcida russa que costuma comparecer a Budapeste.

Na última corrida antes da parada de verão, a Toro Rosso espera marcar alguns pontos para seguir um GP da Alemanha sem pontuação conquistada e com um carro em chamas. A grande questão no carro da equipe é a confiabilidade, não o desempenho: até agora, na temporada, apenas três vezes os dois carros chegaram ao final. Em todas, a equipe terminou nos pontos.
 
Sobre o traçado de Hungaroring, casa do GP húngaro, os pilotos da Toro Rosso destacaram a dificuldade física que a pista impõe aos pilotos. Calor normalmente forte e falta de retas, onde os pilotos podem descansar. 
 
"O circuito é num vale, o que parece segurar o calor, e a pista não tem retas, então, não há tempo para descansar numa volta. Pode ser frustrante correr aqui, pois, como em Mônaco, você pode se ver atrás de um carro mais lento e sem conseguir chegar perto o bastante para passar. Para ultrapassar, você precisa seguir encostado atrás durante toda volta, ficar bem próximo na última curva para conseguir na reta dos boxes. E isso é difícil, porque tem algumas curvas de alta velocidade. Você sempre está virando, freando, acelerando", disse Jean-Éric Vergne.
Daniil Kvyat sai da Toro Rosso em chamas em Hockenheim (Foto: Getty Images)
"Você pode ficar atrás de carros mais lentos, o que é frustrante. Por isso, é necessário uma boa posição no grid. Pode estar muito calor, também. Budapeste pode ser pior que na Malásia, do ponto de vista físico, porque porque não tem retas para descansar. É uma corrida desafiadora", falou Daniil Kvyat.
 
Vergne ainda ressaltou que é uma tentativa da Toro Rosso de se recuperar de dois anos ruins na Hungria, onde a equipe falhou em marcar pontos. 
 
"Não é uma corrida fácil, e os dois últimos anos não foram bons para a Toro Rosso lá, então, realmente quero que isso mude. Faremos todo o possível para mudar isso", seguiu.
 
O novato russo ainda falou sobre a torcida russa que sempre comparece ao autódromo e deve provocar um sentimento de casa.
 
"Gosto de Budapeste, muitos russos vão ver a corrida, então, espero ver muitas bandeiras russas nas arquibancadas: menos que em Sochi, mas também com um sentimento legal", encerrou.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Hungria, décima etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.

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