Bottas escancara frustração por batida de Räikkönen, que diz: “Uma vez que decidi tentar, não dava para recolher”

Kimi Räikkönen tentou ultrapassar Valtteri Bottas na última volta do GP da Rússia para garantir lugar no pódio, mas acabou acertando a roda traseira do compatriota

Um toque entre finlandeses acabou marcando o GP da Rússia deste domingo (11), em Sóchi, na briga pelo degrau que restava no pódio.

Valtteri Bottas e Kimi Räikkönen haviam acabado de ultrapassar Sergio Pérez. E Kimi, na Ferrari, tentou passar também a Williams, na última volta, para garantir um lugar no pódio. Só que não havia espaço e, depois de calcular mal a manobra, o campeão de 2007 acertou o compatriota na roda traseira direita.

O toque entre Kimi Räikkönen e Valtteri Bottas na volta final (Foto: Reprodução)

Bottas rodou e abandonou ali, incapaz de cruzar a linha de chegada. Já Kimi passou pela bandeirada em quinto, atrás de Pérez e também de Felipe Massa.

Após a prova, Räikkönen explicou o que quis fazer: “Eu tentei ultrapassar. Tinha passado ele uma vez antes na corrida, estava alcançando na curva 3, não estava tão longe e pensei que devia tentar de novo. Uma vez que decidi tentar, não dava para recolher outra vez. Ele não esperava que eu estivesse ali, não tinha para onde ir e infelizmente colidimos.”


Sua interpretação foi de que se tratou de um lance de corrida. Obviamente, Bottas não pensou da mesma maneira.
“Eu diria que não foi de corrida. Estava lá e não vi nada até ele me acertar por trás. Terminei sem pontos. Foi assim que acabamos hoje, e fica apenas a decepção", lastimou. Uma punição ao ferrarista não o faria se sentir melhor: “Não importa para mim se ele vai ser punido ou não, pois não vou receber os pontos de volta”. 

No rádio, após o lance, sua reação foi ainda mais espontânea: "Que merda ele fez?".

 
Engenheiro-chefe da Williams, Rob Smedley disse à TV britânica Sky Sports que "certamente pareceu que o Kimi freou estando muito longe", mas parou por aí e afirmou que o assunto deve ser definido, agora, pelos comissários. E, para ele, uma punição a Räikkönen não servirá para recuperar a dor do pódio perdido. "Não é consolação. É como em Cingapura, com o Felipe e o Hülkenberg. Os pontos não voltam", acrescentou.

A próxima etapa da F1 acontece daqui a duas semanas em Austin, nos Estados Unidos.

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