Após corrida promissora, Grosjean avalia fim de semana "90% positivo" e Lotus como segunda equipe de motor Renault

Romain Grosjean teve problemas durante a corrida, sendo obrigado a abandonar por defeito na caixa de marcha, mas, para ele, final de semana foi passo na direção certa

Para Romain Grosjean, apesar do problema que o tirou do GP da China do último domingo (20), o final de semana em Xangai foi muito positivo. As novidades trazidas pela Renault somadas aos esforços da Lotus resultaram na melhor participação do time até agora na temporada. Grosjean, aliás, avaliou a equipe como a segunda melhor entre as que são abastecidas com a unidade de potência da montadora francesa.
 
Se nos testes coletivos do Bahrein os motores acabaram com as chances de Grosjean e Maldonado acumularem giros com sua máquina preta e dourada, na China deram a oportunidade de algo como um renascimento competitivo. O francês chegou ao Q3 no sábado, fechando a classificação na décima colocação, e brigava por pontos no domingo até ter problemas com a caixa de marcha e ser obrigado a abandonar. 
Romain Grosjean: agora dá até para sorrir (Foto: Alastair Staley/Lotus)
"Acredito que estávamos no caminho para pontuar antes do problema com a marcha, mas se você analisar o quadro de todo o final de semana, é 90% positivo. A Renault fez um ótimo trabalho, a Lotus fez muito bom trabalho e, no fim, você vê não uma revolução, mas um pequeno passo na direção certa. Fomos o segundo time de motor Renault na China, na frente da McLaren (Mercedes) e Toro Rosso, disputando com a Force India. Então, foi positivo", avaliou.
 
O dono da Lotus, Gerard López, analisou o final de semana como "frustrante de uma forma diferente", já que o carro da Lotus conseguiu mostar potencial, mas acabou saindo sem marcar pontos.
 
"Romain teve um problema de downforce quando almejávamos pelo P6 na classificação, o que teria mais a ver com o carro que temos. O carro tem desempenho para estar lá. Antes da caixa de câmbio, tivemos outro problema na corrida, estava difícil de guiar. Mesmo assim, acredito que ele teria sido P9 ou P10 mesmo assim", disse o dirigente do time aurinegro.
 
"Quando a quarta marcha falhou, não tinha sentido arriscar o motor — já estávamos usando um terceiro motor com Pastor —, fazia mais sentido encerrar para Romain. Foi um fim de semana frustrante de uma forma diferente, uma vez que nos vimos com um ritmo para estarmos bem posicionados", encerrou.
 
Renault e Lotus terão mais duas semanas de trabalho para evoluir ainda mais com o conjunto que enfim pareceu promissor, assim como irão fazer as outras equipes, já que tradicionalmente a temporada europeia inicia com muitas mudanças de todos os lados.

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