Após boletim, ex-médico-chefe da F1 avalia estado de Schumacher: "No momento, estável é bom"

Acompanhando as notícias vindas do Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, Gary Hartstein, ex-médico-chefe da F1, avaliou a condição de Michael Schumacher e disse que, no momento, é bom que o estado do heptacampeão seja estável

Acompanhe o noticiário completo sobre o acidente de Michael Schumacher


O estado clínico de Michael Schumacher, internado no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, na França, permaneceu inalterado durante a noite, o que fez com que os médicos que acompanham o heptacampeão não concedessem uma nova entrevista coletiva nesta quarta-feira (1).
 
Ao contrário do que aconteceu anteriormente, neste primeiro dia de 2014 apenas Sabine Kehm, assessora de imprensa de Schumacher, conversou com os jornalistas. De acordo com a porta-voz da família, nenhuma nova coletiva será realizada enquanto o quadro clínico do germânico de 44 anos não sofrer alterações.
O acidente de Felipe Massa foi o momento mais delicado da passagem de Hartstein pela F1 (Foto: Shell/Getty Images)
Após o boletim divulgado por Kehm, Gary Hartstein fez uma nova avaliação do quadro de Michael. Ex-médico-chefe da F1, o anestesista está acompanhando o caso à distância e explicado – por meio de seu blog e das redes sociais – o que acontece com Schumacher.
 
Na avaliação de Hartstein, no momento, é bom que o quadro do ex-piloto seja estável, já que a manutenção deste cenário permitirá que os médicos reduzam os sedativos e retirem Michael da ventilação mecânica.
 
“As declarações de Sabine à imprensa foram reconfortantes”, escreveu Hartstein em sua conta no Twitter. “Não mais, na verdade, mas certamente não menos. No momento, estável é bom”, avaliou.
 
“Se a pressão intracraniana permanecer estável (24-48h mais), a sedação pode ser reduzida para permitir uma avaliação neurológica. E pode, então, permitir a retirada da ventilação mecânica”, apontou. 
 
Na visão do médico, se qualquer coisa mais séria tivesse acontecido nas últimas horas, a equipe que cuida do ex-piloto estaria diante da imprensa, como fez nos últimos dias. Além disso, Gary aproveitou para elogiar o trabalho dos colegas franceses.
 
“Se qualquer coisa desagradável tivesse acontecido, a coletiva de imprensa teria sido feita, provavelmente, pelos médicos”, opinou. “É interessante e importante notar que praticamente todos os médicos que estão falando com a imprensa estão dizendo a mesma coisa. Isso é tranquilizador em relação ao tratamento dele”, continuou. 
 
Questionado por uma seguidora sobre o significado de estável e estado crítico, Hartstein foi claro: “Estável significa menos alterações ao longo do tempo. Crítico significa ainda na merda”.
 
Mesmo vendo o lado positivo do último boletim divulgado, Hartstein reforçou que o caso do heptacampeão é bastante grave e pediu que as pessoas continuem enviando energia positiva ao piloto, sua esposa e seus filhos de 16 e 14 anos.
 
“Vamos esclarecer a nuance: Michael está gravemente ferido, mas, pelo que está sendo dito e não dito, as coisas não estão piorando”, frisou. “No momento, eu fico com isso. Mas, no geral, esta é uma situação ruim. Então vamos mandar toda nossa boa energia para Michael, Corinna, Gina Marie e Mick!”
As imagens da carreira de Michael Schumacher

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