Após anúncio de etapas no México e no Azerbaijão, times questionam aumento do número de provas da F1

Com o anúncio da volta do México e da entrada do Azerbaijão no calendário da F1, times manifestaram preocupação com o aumento no número de provas

A ideia de Bernie Ecclestone de aumentar o número de provas no calendário da F1 não é vista com bons olhos pelos times. Com a confirmação da volta do México no próximo ano, a entrada do Azerbaijão em 2016 e a possibilidade da realização de uma etapa em Nova Jersey no mesmo ano, o cronograma passaria a contar com 22 etapas, enquanto o Pacto da Concórdia prevê um máximo de 20.
 
De acordo com a revista germânica ‘Auto Motor und Sport’, entretanto, o novo acordo comercial fechado por Ecclestone com os times eleva o máximo para 22 etapas.
Monisha Kaltenborn alertou que o aumento do número de corridas tem um impacto grande nos times (Foto: Sauber)
Cálculos da publicação, por outro lado, mostram que somando os custos de cada prova, os times gastam todo seu orçamento em 21 corridas.
 
“Acho que deveríamos ser cuidadosos e não saturar o ano com corridas demais”, ponderou Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber. “Nós sabemos o que isso representa para o nosso pessoal. Nós podemos ter que reestruturar as coisas, então acho que devemos ser cuidados antes de darmos esse tipo de passo”, continuou.
 
Chefe da Ferrari, Marco Mattiacci lembrou que mais corridas representariam o início de uma nova discussão orçamentária. “O alongamento do campeonato para muitas corridas significa mais investimento da nossa parte, então isso abre outra discussão”.
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