Apoiado pela Ferrari, Vettel mantém opinião contra Pirelli e diz que “equipe não tem de ser culpada” por estouro de pneu

Em nota divulgada no seu site oficial, o tetracampeão do mundo defendeu a Ferrari e deixou claro que “a estratégia não foi em nenhum momento arriscada”. A Pirelli disse que a tática de uma parada, adotada pelo time italiano, não foi a mais adequada para a corrida do último domingo em Spa-Francorchamps

Com todo o respaldo por parte da Ferrari, Sebastian Vettel voltou a falar sobre o polêmico episódio que culminou com o estouro do pneu traseiro direito do seu carro na volta final do GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, no último domingo (23). Enfurecido com a Pirelli, o tetracampeão do mundo disse que “estaria fodido” se tal falha ocorresse metros antes, na Eau Rouge. Nesta terça-feira, o piloto manteve sua opinião contra a fornecedora italiana e deixou claro que “a Ferrari não tem de ser culpada” pelo estouro do pneu.

"Só para esclarecer: a equipe e eu decidimos trabalhar juntos nesta estratégia. Eu apoiei a equipe e a equipe me apoiou. É isso que faz de nós uma equipe. A estratégia não foi em nenhum momento arriscada. A equipe não tem de ser culpada", bradou Seb, por meio do seu site oficial.

Vettel segue inconformado com o estouro no pneu que lhe tirou o pódio do GP da Bélgica (Foto: AP)

Na segunda-feira pós-GP da Bélgica, a Pirelli emitiu um comunicado se defendendo das críticas da Ferrari ao dizer que, há dois anos, pediu uma mudança nas regras para limitar o uso de pneus por um determinado número de voltas, mas acabou sendo ignorada.

Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli, disse também que a vida útil do pneu usado por Seb havia acabado, defendendo uma estratégia de duas paradas, de forma distinta ao que fora adotado pela Ferrari, que arriscou com um pit-stop, apenas. Vettel percorreu nada menos que 28 voltas com os pneus médios em Spa.

Mas o tetracampeão do mundo, em entrevista à emissora Sky Deutschland, contrariou a informação divulgada por Hembery. "A previsão da Pirelli era que os pneus durariam 40 voltas e nós os usamos por cerca de 30. Coisas assim não podem acontecer. Nós temos desesperadamente que aprender algo em cima disso, do contrário alguém vai bater no muro e todo mundo vai reclamar que deveríamos ter feito algo", esbravejou.

Vettel seguiu o discurso do chefe Maurizio Arrivabene. O comandante da Ferrari, inconformado por ver pelos ares a chance de garantir um pódio no 900º GP da equipe na F1, abriu fogo contra a fábrica de Milão. “Temos um engenheiro da Pirelli [nos boxes]. Para que você acredita que ele está lá? Não é para mascar chiclete e, sim para nos acompanhar em todas as pistas. Não tivemos nenhum aviso prévio”, assegurou.

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