Alonso lamenta “decisão equivocada” da Ferrari e diz que poderia vencer no seu 200º GP

Fernando Alonso abandonou o GP da Malásia ainda no começo da segunda volta por conta de um problema na asa dianteira, danificada após um toque no carro de Sebastian Vettel. O espanhol disse que a Ferrari tentou mantê-lo na pista até o pit-stop, mas a tática fracassou

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O 200º GP da carreira de Fernando Alonso durou pouco mais de uma volta. Vencedor do GP da Malásia do ano passado, o bicampeão do mundo teve sua missão frustrada neste domingo (24) graças a um toque no carro de Sebastian Vettel, ainda no primeiro giro da corrida em Sepang. Neste toque, a asa dianteira da F138 ficou danificada. Mas a Ferrari decidiu não chamar seu piloto aos boxes, já que a parada para troca de pneus estava próxima. Foi aí que a tática deu errado.

Ao cruzar a linha de chegada, a asa danificada quebrou de vez e parou debaixo do assoalho do carro de Fernando, que perdeu o controle na entrada da curva 1 e ficou na caixa de brita, encerrando ali sua bicentenária prova na F1.


Alonso deixa Sepang frustrado não somente pelo resultado ruim na Malásia, mas principalmente porque sabia que tinha carro para vencer a corrida deste domingo. “Hoje nós tínhamos um bom carro, e não acho que estávamos tão distantes do ritmo da Red Bull na corrida. Eles não estavam em plena forma neste fim de semana. Ninguém foi especialmente rápido, então eu acho que poderia ter lutado pela vitória”, comentou o piloto, que deu entrevista coletiva logo após a prova na Malásia.
O 200º GP da carreira de Alonso terminou no começo da segunda volta (Foto: Getty Images)
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A esperança de Alonso é que a Ferrari melhore ainda mais visando o GP da China, terceira etapa do Mundial, em abril. “Ainda falta algum ritmo para nós, mas temos três semanas para trabalhar e trazer algumas peças novas. Todo mundo vai fazer isso, mas espero que possamos dar um passo maior que os outros.”


Fernando descreveu o acidente com Vettel mas, em momento algum, questionou ou colocou em xeque a atitude do rival. “Foi um toque muito, mas muito pequeno, mas o suficiente para danificar muito a asa dianteira. Foi muito azar, na minha opinião. Estávamos a falar constantemente via rádio. O carro estava se comportando mais ou menos bem nos dois primeiros setores”, avaliou.

“A partir do monitor, a equipe viu que havia danos, mas sabíamos que a partir da volta três ou quatro iríamos mudar para os pneus de pista seca e, se conseguíssemos fazer isso, então poderia poupar 20 a 30s na corrida”, lembrou o bicampeão. “Eles disseram que eu não tinha performance na asa dianteira, mas deveria esperar um pouco para ver como o problema ia se desenrolar na volta seguinte. Infelizmente, a asa quebrou na reta. Foram 5s antes de entrar nos boxes, e não consegui”, complementou o piloto, resignado.

Por fim, Alonso chegou à conclusão de que a decisão da Ferrari foi errada, mas evitou criticar a escuderia italiana pela tática mal sucedida. “Olhando agora, após o incidente, vejo que a decisão foi equivocada, mas acho que fomos extremamente infelizes, uma série de fatores que aconteceram hoje. Entre uma decisão certa e errada, você nunca saberá até ver depois”, minimizou o asturiano.
 
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