Alonso ignora início ruim, fala em terminar carreira na F1 com McLaren e descarta seguir no esporte após aposentadoria

Apesar das dificuldades que marcam este reinicio de parceria entre McLaren e Honda, Fernando Alonso afirmou que vai terminar sua carreira na F1 com o time de Woking. Asturiano descartou continuar envolvido com o esporte quando pendurar o capacete

Fernando Alonso não pensa em defender nenhum outro time antes de encerrar sua carreira na F1. Nesta quinta-feira (8), o piloto de 33 anos afirmou que pensa em se despedir do esporte vestindo as cores da McLaren.
 
Depois de negar que tenha se arrependido de trocar a Ferrari pela McLaren, Alonso lembrou seu início no esporte e afirmou que planeja terminar sua passagem pela F1 com a esquadra de Woking.
Fernando Alonso afirmou que quer encerrar carreira na F1 com a McLaren (Foto: Getty Images)
Questionado se considerava a possibilidade de assumir um cargo de gestão após pendurar o capacete, Alonso respondeu: “Acho que não”.
 
 “Depois de 15, 16 ou 17 anos na F1 — seja lá quantos forem — isso será o bastante”, ponderou. “É, provavelmente, o mesmo exemplo dos tempos da Ferrari — vou fechar um ciclo, aquela parte da minha vida”, continuou.
 
“Eu comecei com a McLaren-Honda quando tinha três anos de idade — uma réplica do meu pai — e vou terminar com a McLaren-Honda, mas com a de verdade da F1. E isso será um terço da minha vida”, avaliou. “Vai terminar com grandes experiências, grandes memórias, grandes amizades, mas a vida normal vai começar no dia em que eu me aposentar. E eu não me vejo como um agente ou seguindo o esporte. Isso será o bastante”, ressaltou.
 
Mesmo com o momento difícil vivido pela McLaren, Alonso afirmou que está feliz com o trabalho e admitiu que mudou sua visão com o passar dos anos. 
 
“Obviamente, eu gostaria de vencer, porque nós somos esportistas e somos todos competitivos, mas também graças à idade e ao momento da carreira, você começa a olhar para outras coisas”, comentou. “Tive sorte de vencer campeonatos e muitas corridas, e agora às vezes eu me sinto mais feliz e orgulhoso do meu trabalho e do meu time fazendo as coisas que estamos fazendo agora do que conquistando um troféu”, explicou Alonso.
 
“Tem momentos em que você chega a uma maturidade e um estágio mental que tem prioridades diferentes na vida”, concluiu.
A REVANCHE

Depois do calor pegajoso e da alta umidade da Malásia, a F1 desembarca na cinzenta e fria cidade de Xangai, para a terceira etapa da temporada 2015, ainda atordoada pela vitória de Sebastian Vettel e da Ferrari em Sepang. Para os fãs, o triunfo ítalo-germânico serviu como um alento em um ano que promete novo domínio da Mercedes. Só que, para o GP da China, dificilmente a disputa vista em solo malaio deve se repetir. Isso porque a equipe alemã sentiu o golpe e já prepara a revanche 

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