Alonso fala em milagre por ir ao Q3, mas crê que Ferrari poderá reduzir diferença para Vettel em Austin

Fernando Alonso disse que não ficou surpreso pela oitava colocação no grid do GP dos Estados Unidos, mas deixou claro que confia em poder reduzir a diferença para Sebastian Vettel na corrida

► As imagens da F1 deste sábado na pista de Austin, nos EUA

Infinitamente inferior ao imbatível Sebastian Vettel em ritmo de classificação, Fernando Alonso joga todas as suas fichas no desempenho da Ferrari F2012 no GP dos Estados Unidos para adiar para a semana que vem, em Interlagos, a decisão do título mundial. Nono melhor tempo da sessão classificatória deste sábado (17), em Austin, o espanhol ganhou uma colocação graças à punição sofrida por Romain Grosjean, quarto melhor tempo, mas que vai largar em nono porque a Lotus optou por trocar o sistema de transmissão do seu E20 de número 10.

Alonso, aliás, foi tão mal na classificação em Austin que, pela segunda vez na temporada, foi superado pelo seu companheiro de equipe, Felipe Massa. Fernando entende que sua classificação para o Q3 foi um milagre. Mas levando em conta o desempenho da Ferrari nas últimas provas do Mundial, o asturiano entende que sua má colocação no grid norte-americano já era esperada.

Alonso disse que já esperava largar em oitavo no GP dos Estados Unidos (Foto: Getty Images)

“Lutamos muito para avançar ao Q3, por isso estamos aqui, milagrosamente, e estamos nos apegando à esperança. Como eu disse, independente do motivo, tenho a estranha sensação de que amanhã vamos diminuir essa diferença”, comentou.

“Sim, nós já esperávamos por isso. Nós sabíamos que seria complicado. Nós largamos em sétimo em Abu Dhabi e em oitavo aqui, mais ou menos as mesmas posições de sempre”, disse o piloto, resignado, durante entrevista coletiva logo após a classificação no Circuito das Américas.

Em seguida, Alonso avisou que vai depositar suas esperanças no domingo. “E como sempre, a corrida é amanhã. Eu ainda acho que amanhã nós vamos reduzir a diferença para Sebastian, e é isso o que conta”, bradou o espanhol, que destacou a supremacia taurina, mas entende que nada está garantido. “Ele larga na pole e ele tem um ritmo muito forte, mas a corrida será longa, e vamos ver se nós podemos aproveitar as nossas oportunidades.”

Sem jamais desistir do título, Alonso deixa transparecer, em suas declarações, que o título está longe, bem longe. “Vamos ver como será a largada. Se ele vencer a corrida e, em seguida, ganha novamente no Brasil, então ele será o campeão, merecidamente”, finalizou o bicampeão mundial.

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