Alonso comemora meta atingida no GP da China e fala em satisfação com progresso do carro da McLaren

Pela primeira vez na temporada, a escuderia britânica terminou uma corrida com seus dois pilotos. Fernando Alonso terminou em 12º, duas posições à frente de Jenson Button. O bicampeão do mundo destacou a evolução da McLaren e falou: “Está tudo ficando melhor”

Fernando Alonso deixa a China com o sentimento de dever cumprido. Dando um passo por vez na evolução do MP4-30 equipado pela unidade de força da Honda, a McLaren conseguiu terminar uma corrida com seus dois carros pela primeira vez na temporada 2015 do Mundial de F1. Para o piloto espanhol, foi a concretização da meta traçada para o fim de semana em Xangai. Alonso cruzou a linha de chegada em 12º lugar, enquanto Jenson Button, que foi punido por ter causado o incidente com Pastor Maldonado, terminou em 14º.

Na visão do bicampeão mundial de F1, o resultado obtido neste domingo (12) no GP da China representa apenas mais uma fase no processo de evolução que a McLaren vem vivendo neste novo casamento com a Honda. Contudo, Alonso externou sua satisfação com a evolução do desempenho do carro e acredita que, em breve, deixará de figurar nas últimas posições do grid.

Fernando Alonso começa a ter motivos para sorrir em sua nova fase na McLaren (Foto: Getty Images)

“Obviamente, foi complicado para nós, como sabíamos que não seríamos supercompetitivos aqui, mas o fato é que nós alcançamos nossa meta, que era terminar a corrida com os dois carros, então isso é bastante útil”, destacou Fernando, muito satisfeito com a distância percorrida ao longo da corrida em Xangai. “E também foi importante para mim, já que até então meus maiores long-runs foram de 12 voltas durante o inverno e 22 voltas na Malásia.”

“Seguimos em evolução, por isso espero que essa tenha sido uma das nossas últimas corridas em que ficamos na parte de trás. Que possamos começar a curtir as coisas um pouco mais”, acrescentou o piloto, ansioso em ser mais competitivo na temporada e voltar às posições as quais estava acostumado antes do seu regresso ao time de Woking.

De ‘camarote’, Alonso assistiu ao duelo entre Button e Pastor Maldonado. O britânico acabou tocando na Lotus Mercedes #13 do venezuelano e o fez rodar no fim da reta dos boxes. Indiretamente, Fernando acabou sendo beneficiado, mas o piloto entende que mesmo que não houvesse tal situação, conseguiria ultrapassar ambos na pista. “Tinha uma certa vantagem pois estava com meus pneus macios mais novos e estava me preparando para atacar os dois, mas no fim das contas nem foi necessário, já que eles se tocaram e eu aproveitei a oportunidade.”

No fim das contas, mesmo ainda enfrentando muitas dificuldades, Alonso considera o saldo do GP da China muito positivo para a McLaren. “Estamos todos satisfeitos com o progresso do carro. Ele está melhorando muito, a cada fim de semana, a aerodinâmica, a confiabilidade, está tudo ficando melhor, então todos nós estamos muito felizes. O início foi muito abaixo e as primeiras corridas foram como um teste para nós, mas muito em breve vamos voltar a um nível competitivo”, finalizou o bicampeão.

DOMÍNIO ABSOLUTO

Lewis Hamilton consolidou um fim de semana perfeito em Xangai com sua quarta vitória no GP da China. É bem verdade que a Ferrari voltou a andar próxima dos carros da Mercedes durante boa parte da disputa, mas desta vez não foi o bastante para lutar efetivamente pela vitória. Felipe Massa perdeu uma posição para Kimi Räikkönen na largada e terminou em quinto. Ajudado pelo problema com Max Verstappen no fim, Felipe Nasr foi o oitavo. E Nico Rosberg deu um piti histórico.

UMA QUASE-CORRIDA

O GP da Luisiana foi bastante esquisito. Sofrendo com a interferência da chuva durante todo o final de semana, a Indy quase não viu uma corrida neste domingo. Foram seis bandeiras amarelas e um resultado definido na base da estratégia. Parando antes, James Hinchcliffe conseguiu levar os pneus e combustível até o fim – ajudado com as paralisações – e venceu sua primeira como piloto da SPM sob bandeiras amarelas. Helio Castroneves foi o segundo e Tony Kanaan, o sexto.

CAPITÃO AMÉRICA

Marc Márquez conseguiu mais uma vez. Depois de encarnar o Usain Bolt no treino classificatório, o espanhol tirou do armário do uniforme do Capital América e, tal qual o personagem da Marvel, não deu chances aos ‘inimigos’ neste domingo. Depois de perder a ponta para Andrea Dovizioso na largada, o #93 pressionou o italiano por algumas voltas e, assim que assumiu a liderança, disparou na frente e não viu mais os adversários. Valentino Rossi terminou na terceira colocação.

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