Alonso admite que perdeu oportunidades, mas ainda se vê como “um dos melhores pilotos” da história da F1

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A extrema confiança sempre foi uma das grandes qualidades de Fernando Alonso, além da performance em pista que o levou a dois títulos mundiais e três vice-campeonatos em uma carreira de quase 20 anos na F1. Por isso, ao fazer uma autoavaliação, o espanhol de 36 anos se considera "um dos melhores" pilotos da história da F1. 

 

O asturiano estreou no Mundial em 2001 pela pequena e já extinta Minardi. Depois defendeu a Renault, equipe com a qual conquistou suas duas taças em 2005 e 2006, correu ainda pela McLaren, antes de ingressar na Ferrari em 2010. Cinco anos depois, decidiu voltar à equipe inglesa, onde agora tenta recolocá-la no trilho das vitórias. Neste meio tempo, disputou as 500 Milhas de Indianápolis e, neste ano, vai estar no grid das 24h de Le Mans, como parte de seu plano de obter a Tríplice Coroa do automobilismo.

 

Dono de uma trajetória tão longa, Alonso também admitiu que "perdeu oportunidades", mas entende que sempre foi muito bom em tudo que fez. "Sou um dos melhores que já competiram na F1. Provavelmente, não sou o mais rápido em classificação e nem no molhado, mas acredito que sou 9.5 em todas as áreas. Então, tento me aproveitar disso", afirmou o piloto, que celebra, neste fim de semana, no Canadá, seu GP de número 300 na F1.

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Ao falar do futuro, Fernando deseja ser lembrado mais por sua performance na pista do que pelos dois títulos que tem. "Em certo modo é melhor assim. Não seria feliz se tivesse muitos troféus em casa e as pessoas pensassem que não os mereci. Seria ainda mais duro", reconheceu.

 

Ainda que admita que perdeu algumas chances importantes ao longo dos anos, o bicampeão acredita que está na direção certa dentro da McLaren. "Perdi algumas oportunidades, especialmente nos últimos três anos, quando não conseguimos os resultados que queríamos com a McLaren-Honda. Mas acho que agora estamos no rumo correto para voltar a vencer. Veremos ao fim da carreira o que vai acontecer. De todo modo, sou feliz e me sinto um privilegiado por ter consegui o que consegui", encerrou.