20 anos depois, Andretti relembra passagem pela F1 e diz: “A única boa parte foi conhecer Ayrton”
Há 20 anos, Michael Andretti teve uma passagem desastrosa pela F1. Chegando com sobrenome de peso e currículo já vitorioso na Indy, ele encontrou um ambiente hostil na McLaren e retornou aos Estados Unidos antes mesmo do fim do ano
Campeão da Indy em 1991, Michael Andretti foi contratado pela McLaren para substituir Gerhard Berger na temporada 1993 do Mundial de F1. Ele chegou à categoria carregando um sobrenome vitorioso, porém, colecionou um fracasso após o outro. 20 anos depois, em entrevista à Revista Warm Up, o piloto relembrou essa fase de sua carreira, cuja única boa recordação é o brasileiro Ayrton Senna.
Ao encontrar a reportagem em São Petersburgo, durante a primeira etapa da Indy no ano, Andretti, logo de cara, mostrou como esperava jamais ter cruzado o Atlântico. “Não são memórias boas, com certeza”, declarou.
“A única boa parte da experiência para mim foi conhecer Ayrton. Ele era um grande cara, um grande companheiro de equipe, um grande apoiador. Foi a melhor parte. Fora isso, realmente não foram coisas muito boas”, lamentou Andretti.
O norte-americano, atualmente dono de equipe na Indy, criticou bastante a política que envolve a F1. Segundo ele, nem mesmo as disputas recentes pelo poder na categoria estadunidense chegam perto do que acontece nos bastidores do Mundial. Andretti também direcionou suas críticas à McLaren. “Ninguém me queria lá”, disparou o ex-piloto.