Azerbaijão negocia volta de corrida a junho e busca redução de taxas para permanecer no calendário da F1

Com uma das maiores taxas pagas entre os 21 circuitos da temporada, Baku negocia com o Liberty Media para rever valores após 2020. A volta da etapa para o mês de junho, como aconteceu em 2016, também está em pauta nas conversas para o futuro

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Presente no calendário do Mundial de F1 desde 2016, o circuito urbano de Baku foi palco do GP da Europa e, a partir do ano passado, passou a se chamar GP do Azerbaijão. Para 2018, a mudança não foi no nome, mas sim na data do evento. Habitualmente em junho, a antecipação da etapa para o fim de abril — na esteira de uma mudança que envolveu também a data do GP da Rússia, a quarta do ano passado — não agradou os promotores do evento, que criticam também a alta taxa paga ao Liberty Media para fazer parte da F1. 
 
Em entrevista durante o fim de semana do GP de Mônaco, o promotor Arif Rahimov disse que a data ideal para a realização da prova é mesmo em junho, por conta do clima mais quente e do tempo necessário para preparar o circuito de rua. O último GP do Azerbaijão foi marcado por um clima mais frio e também pelos fortes ventos às margens do Mar Cáspio.
 
“Se estamos em abril, então temos que começar [a preparação] no inverno e você tem condições climáticas adversas, todas as chuvas e ventos que impedem que você trabalhe efetivamente. Idealmente, gostaríamos de realizar a corrida em junho”, afirmou o dirigente à agência de notícias Reuters.
 
Ariv falou também que o contrato atual era um compromisso obrigatório para cinco corridas a partir de 2016, mas que possui uma cláusula de rompimento que deve ser acionada antes do final de junho deste ano.
Arif Rahimov negocia condições para o GP do Azerbaijão com Liberty Media (Foto: Reprodução)
A demanda é que o Liberty Media diminua a taxa paga pelo circuito de Baku, que hoje é a maior entre os GPs. O grupo, porém, afirma que qualquer redução no valor afetaria seu balanço patrimonial.
 
A taxa média global entre todos os circuitos do calendário gira em torno de US$ 30,6 milhões, aproximadamente (R$ 112 milhões) e cerca de US$ 40 milhões (R$ 146 milhões), para quem está fora da Europa, segundo o site ‘racefans.net’. 
 
O circuito do Azerbaijão, porém, com uma cláusula anual de aumento de escala, tem uma taxa estimada em mais de US$ 60 milhões (cerca de R$ 220 milhões). 
 
Rahimov disse não ter acionado a cláusula de rompimento ainda por estar em negociações na segunda parte do contrato, mas deseja que suas contas fechem em valores mais próximos aos da média, relativos aos outros circuitos para depois de 2020. Sob o risco de ver a etapa substituida pela prova em Miami pós 2020, o promotor acredita que vai chegar em um acordo com o grupo. O Liberty Media já detalhou uma proposta para a cidade americana e seria uma opção caso um consenso não for estabelecido. 
 
“Nós definitivamente queremos estar na média das corridas que são fora da Europa. Essa não é a única coisa que estamos discutindo com a FOM (Formula One Management). É também a maioria dos outros termos comerciais no contrato. Eles [Liberty] querem experimentar a nova abordagem também, então é um esforço bilateral para tornar isso viável para todos nós", declarou. 
 
Um estudo econômico feito pela PricewaterhouseCoopers apontou que o Azerbaijão obteve um impacto econômico líquido de cerca de US$ 280 milhões da corrida, em dois anos, aproximadamente R$ 1 bilhão. O valor da mídia foi colocado em US$ 100 milhões adicionais, cerca de R$ 366 milhões.

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