Bird vê crescimento psicológico de Vergne e admite: perde o sono pensando na decisão da FE

Sam Bird continua jogando a pressão de ser campeão toda para as mãos do líder do campeonato, Jean-Éric Vergne. O piloto inglês admite que sonha com Vergne indo mal no sábado em Nova York, mas também faz elogios ao rival e vê rixa entre os dois encerrada

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Após muita expectativa, a decisão da Fórmula E acontece no próximo fim de semana, com a rodada dupla de Nova York. Sam Bird tem chances, mas, 23 pontos atrás do líder Jean-Éric Vergne, faz questão de empurrar toda a obrigação e pressão para o rival. 
 
É algo que Bird vem fazendo nos últimos tempos, sempre tratando um possível título como milagre e jogando o favoritismo para Vergne. Agora, com a final tão próxima, o piloto da DS Virgin garante que está ansioso especialmente com um cenário: aquele em que Vergne vai mal no sábado e precisa correr atrás do prejuízo no domingo.
 
"Se eu fosse ele, estaria apavorado com uma corrida em pelotão, porque uma rodada na frente ou um toque por trás, até uma travada nos pneus, pode te colocar no muro", disse ao site inglês 'E-Racing365.com'.
 
"A ideia dele ter um sábado ruim quase impede de dormir à noite, porque se isso acontecer e eu tiver um bom dia, então ele tem que ir bem no dia seguinte. Então é fácil que ele esteja numa posição onde tenha que se recuperar no domingo para vencer. Com certeza a pressão está com JEV", seguiu.
 
Hoje Vergne está na Techeetah, mas o francês foi parceiro de Bird na DS Virgin durante a temporada 2015/16. Naquela oportunidade, Sam se saiu melhor e a relação entre os dois não foi exatamente boa. 
Jean-Éric Vergne sendo erguido por Lucas Di Grassi e Sam Bird (Foto: Reprodução/Twitter)

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Os dois se desentenderam publicamente após o eP de Paris de 2016, quando Bird não gostou da forma como Vergne brigou com ele por posição e chamou o então companheiro de "chicane ambulante". De acordo com o inglês, não há mais vestígio desse desentendimento na boa relação de ambos. Algo que ele credita a uma recuperação psicológica do rival.

 
"Creio que o psicológico dele está muito melhor agora do que quando ele foi meu companheiro de equipe. Estava numa montanha-russa emocional naquele momento, mas acabou com aqueles demônios, o que é bom para ele. Deve ser duro deixar a F1 e ser dispensado do programa em que ele estava. Você deve ficar vulnerável, mas ele passou por isso e é um piloto forte", elogiou.
 
"Se houver qualquer falha psicológica, descobriremos neste fim de semana. Mas é um piloto fenomenal e está liderando. Não há inimizade entre nós. O que aconteceu em Paris [em 2016] foi infeliz. Podia ter sido controlado melhor pelos envolvidos, mas não há problemas hoje", lembrou. A relação de Vergne com o ex-chefe da DS Virgin, Alex Tai, também era ruim. No fim daquela temporada, JEV deixou o time rumo aos novatos da Techeetah.
 
Uma polêmica entrou em jogo na última vez que Vergne lutou pelo título de uma categoria: na World Series, em 2011. Vergne brigava pelo título na corrida final contra Robert Wickens. Os dois se tocaram na primeira volta, com Wickens abandonado, mas Vergne também deixou a prova na sequência. O título ficou com o hoje piloto da Indy. Bird, no entanto, não teme nenhum problema neste sentido.

"Eu acredito que nós dois queremos ganhar de forma justa, não destruir a corrida do outro e empurrar no muro", encerrou.

A rodada de dupla de Nova York fecha o campeonato nos dias 14 e 15 de julho.

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