GUIA WEC 2018/19: Única montadora na LMP1, Toyota representa ‘missão impossível’ para equipes independentes

Ao longo dos anos, as equipes de fábrica sempre tiveram larga vantagem sobre as independentes na classe LMP1 do Mundial de Endurance. Mesmo que a diferença seja menor em 2018/19, a expectativa ainda é de uma briga da Toyota contra o resto – grupo esse que inclui rivais experientes como Rebellion e ByKolles

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A temporada 2018/19 do Mundial de Endurance começa com uma briga pelo título fora do comum. Pela primeira vez na história do campeonato, fundado em 2012, apenas uma equipe de fábrica vai alinhar seus carros. É a Toyota, última dos moicanos após a saída apressada da Porsche ao fim de 2017. Com muito mais recursos do que as rivais de classe, os japoneses são a equipe a ser batida. E talvez mais do que isso: para as equipes independentes, brigar pelo título vai ser uma verdadeira ‘missão impossível’.
 
A diferença de rendimento entre equipes de fábrica e independentes é conhecida pelos fãs mais assíduos do WEC. Em 2017, a única equipe LMP1 independente – a ByKolles – se acostumou a ser entre 7s ou 8s mais lenta em volta rápida do que a Toyota. Mesmo que exista a esperança de ver essa distância encurtada em 2018/19 – o regulamento foi revisto para diminuir a disparidade entre o carro híbrido dos japoneses e o não-híbrido dos demais –, é difícil acreditar que isso aconteça a ponto de garantir uma disputa minimamente parelha.
 
Desse jeito, resta torcer por abandonos ou problemas mecânicos da equipe japonesa. A má notícia: contando os dois carros da Toyota nas nove corridas do ano – ou seja, 18 oportunidades –, houve um único abandono. Não bastasse o carro ser rápido e abandonar pouco, os pilotos são bons: o sexteto conta com Fernando Alonso, Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima, Mike Conway, Kamui Kobayashi e José María López.
A Toyota tem todo o favoritismo na temporada 2018/19 do WEC (Foto: Toyota)

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Dentre as rivais da Toyota está a Rebellion, tradicionalíssima no WEC. Apesar de se consolidar no Mundial, a equipe suíça tem novidade para 2018: o retorno à classe LMP1 após passagem de um ano pela LMP2. Quem sobe junto é Bruno Senna, um dos dois brasileiros confirmados na classe principal da categoria. Ao lado do ex-F1, dois pilotos de peso: André Lotterer e Neel Jani, também experientes no campeonato. O segundo carro traz nomes menos elogiáveis: Thomas Laurent, Matthias Beche e Gustavo Menezes.
 
O carro para 2018 é o Rebellion RB13, desenvolvido em parceria com a Oreca. O modelo foi desenvolvido com base no usado em 2017 no LMP2, mas com mudanças drásticas. “O sucesso alcançado ano passado nos convenceu a enfrentar o desafio da competitividade da categoria principal. Com um motor atmosférico, vai ser difícil encarar os híbridos. Mas o R13 vai ser um desafiador”, disse Hugues de Chaunac, da Oreca.
 
Outro nome que se destaca no grupo de independentes é o da ByKolles, também consolidada no WEC. A equipe austríaca vem com a intenção de apagar a impressão ruim causada na temporada 2017, quando se inscreveu na classe LMP1, mas abandonou os planos após apenas quatro das nove etapas. Nessa temporada, ainda com o modelo CLM P1/01 que estreou em 2014, a ideia é tentar se virar com um trio não tão empolgando: Tom Dillmann, Oliver Webb e Dominik Kraihamer.
A Rebellion, independente, tenta ameaçar a Toyota (Foto: Reprodução/Twitter)

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Destaque também para a Manor – ou melhor, TRS Manor, agora correndo sob bandeira chinesa. A ex-equipe de F1 faz a estreia na divisão principal do Mundial de Endurance, e com o protótipo da Ginetta como destaque. E a estreia na LMP1 já acontece sob alguma forma de pressão – em dois anos de LMP2, em 2016 e 2017, tudo que a escuderia conseguiu foi um pódio. Um degrau acima, a equipe vai precisar que os pilotos – nos trios Oliver Rowland, Alex Brundle e Oliver Turvey; Charlie Robertson, Léo Roussel e Dean Stoneman – façam o melhor trabalho possível para não ter um ano problemático.
 
As últimas duas equipes da LMP1 correm com o mesmo carro – o Engineering BR1. São elas a SMP Racing e DragonSpeed. A primeira é russa com orgulho: quatro dos seis são do maior país do mundo – Mikhail Aleshin, Vitaly Petrov, Matevos Isaakyan e Egor Orudzhev. Na segunda, americana, destaque para um brasileiro: Pietro Fittipaldi, correndo ao lado de Bem Hanley e Henrik Hedman.
 
A abertura da temporada 2018/19 do Mundial de Endurance acontece já neste fim de semana em Spa Francorchamps, com a corrida de 6h.

 

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