GUIA WEC 2018/19: A bordo do Toyota #8, Alonso inicia jornada pela Tríplice Coroa e encara temporada cheia

Fernando Alonso é um homem em uma missão. O espanhol quer a Tríplice Coroa e, para isso, não mede esforços. Neste ano, vai dividir a F1 com o Mundial de Endurance para tentar vencer as 24h de Le Mans – e terá duas chances para isso. A Toyota é seu grande trunfo para garantir um lugar entre os maiores pilotos de todos os tempos

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Fernando Alonso tem uma missão. O espanhol busca colocar seu já vitorioso nome entre os maiores de todos os tempos no esporte a motor e, para isso, decidiu conquistar a chamada Tríplice Coroa – que consiste em obter a vitória no GP de Mônaco de F1, nas 500 Milhas de Indianápolis e nas 24 Horas de Le Mans. Os três eventos mais prestigiados do automobilismo mundial. Alonso tem ‘apenas’ o triunfo nas ruas do Principado no currículo, além de dois títulos na maior das categorias, mas quer muito mais. A verdade é que Fernando acabou enfrentando uma série de infortúnios na F1 que o afastou da briga pelo tricampeonato, assim o piloto de 36 anos soube se reinventar e decidiu procurar algo que talvez seja ainda maior.

 
No ano passado, fazendo bom uso da parceria entre a McLaren e a Honda, Alonso causou enorme impacto no esporte ao anunciar que disputaria a Indy 500. A equipe inglesa se aliou à Andretti para fazer acontecer o ousado desejo do asturiano. A empreitada foi um sucesso, embora a vitória não tenha vindo. O bicampeão ‘causou’ em Indianápolis. Participou de todos os rituais e eventos, foi um bom aluno e se apresentou de forma impecável, sem erros. Conquistou fãs ao redor do planeta, saiu revigorado e reverenciado do IMS. De fato, é para poucos.
Fernando Alonso vai defender a Toyota no WEC (Foto: Toyota)
Enquanto a F1 não lhe dava oportunidade de ir além, Alonso fez sua própria sorte e optou, com toda a experiência acumulada em Indy, tentar outro caminho. E tal como fez nos EUA, o asturiano foi ao Bahrein para testar com a Toyota, como forma de ganhar quilometragem e avaliar sua condição. Mais tarde, veio a experiência em um carro da LMP2. O piloto ainda competiu nas 24 Horas de Daytona antes da confirmação de que também defenderia a Toyota em 2018/2019. Era mais um passo na preparação do projeto Tríplice Coroa.
 

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E aí, mais uma vez, a versão 2018 do protótipo japonês, com a decisão de se juntar à montadora nipônica para tentar faturar Le Mans e, quem sabe, o Mundial de Endurance.  Agora é chegada a hora de se juntar de vez ao campeão Sébastien Buemi e ao japonês Kazuki Nakajima para guiar o Toyota #8. Não será por falta de experiência, portanto. 
 
Inclusive, Pascal Vasselon, homem forte da Toyota, se apresenta como uma face familiar ao espanhol. "Quando eu entrei na F1 em 2001, ele estava na Michelin e, em 2003, começamos uma relação muito próxima quando estava na Renault. Logo vencemos os campeonatos de 2005 e 2006, que foram fantásticos. Conversámos muito naquela época e, no fim de 2007, a Toyota foi uma possibilidade na F1. É muito bom voltar a trabalhar com gente que você conhece. Mas devo dizer que a equipe toda é incrível, muito profissional e amável", contou Fernando em entrevista ao jornal espanhol ‘Diario Motor’.
 
Experiente e dedicado, a aventura no WEC vai custar ao espanhol 26 fins de semana ao longo da temporada por conta também das corridas da F1. Mas Alonso não vê a situação como potencialmente exaustiva, mas, sim, como um desafio. "Inicialmente, era somente Le Mans. Já queria fazer essa corrida há muitas anos e, no fim do ano passado, achei que realmente tinha chegado a hora, mas aí a Porsche decidiu sair do campeonato. A super temporada se converteu em uma realidade e o campeonato deixou de ter oito etapas para ter cinco neste ano e três no ano outro ano, com duas edições das 24 Horas de Le Mans", disse o piloto.
 
"Assim tudo passou a ser mais atrativo. Falamos, então, com a Toyota para Le Mans, mas eles queriam para a toda a temporada. Já havia pensando nisso antes, então concluímos que era a melhor solução", completou.
Fernando Alonso e os companheiros Kazuki Nakajima e Sébastien Buemi (Foto: Toyota)
É bem verdade que Alonso se colocou nessa jornada devido à falta de expectativa – ao menos a curto prazo – de vencer na F1, mas também é correto dizer que a empreitada é digna de aplausos, assim como aconteceu em Indianápolis. Corajoso e ousado, o asturiano está indo muito além de seus pares da F1 e tem tudo para escrever mais um capítulo bem-sucedido de sua carreira.  
 
Fernando chega em um momento em que o WEC tenta também se reencontrar depois da perda da Audi, antes, e da Porsche, no ano passado. O campeonato passou por uma série de mudanças esportivas e técnicas para ampliar a competitividade e atrair os olhos dos torcedores. Na classe principal, a LMP1, há somente a Toyota como montadora contra várias equipes independentes em um regulamento que dá certos privilégios aos japoneses; Quer dizer, é nessa brecha que entra Alonso, tendo todas as facas e os queijos em suas mãos.
 
"Tudo foi muito novo para mim no Bahrein, quando testei pela primeira vez com o LMP1. Depois, andei com o LMP2, mas era um carro mais 'normal', sem os sistemas híbridos. Era mais cômodo. Aí voltei ao P1 em sua versão 2018 e, cada vez que entro no carro, me sinto mais confortável. Por isso, espero que estar pronto para vencer e não ter de esperar mais um campeonato."

 

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