Fittipaldi deixa hospital na Bélgica e vai a Indianápolis para seguir recuperação. E espera voltar às pistas em julho

Pietro Fittipaldi vai deixar o hospital na Bélgica ainda nessa semana e já viaja a Indianápolis para seguir com a recuperação das fraturas nas pernas que sofreu em decorrência de um forte acidente em Spa-Francorchamps, durante a classificação do Mundial de Endurance. O jovem tem a expectativa de voltar às pistas em oito semanas

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Pietro Fittipaldi vai deixar o Centro Hospitalar Universitário de Liege, na Bélgica, ainda nesta semana. O piloto sofreu um grave acidente durante a classificação das 6h de Spa-Francorchamps, na última sexta-feira, e fraturou as duas pernas. Por conta das lesões, foi submetido a cirurgias, mas tudo ocorreu dentro do normal, e o jovem de 21 anos foi liberado da UTI no sábado. Mas seguiu se recuperando. Agora, o neto de Emerson Fittipaldi se prepara para viajar a Indianápolis, na próxima sexta-feira, para dar sequência ao tratamento. As informações foram publicadas, em nota, pela assessoria de imprensa do piloto, nesta segunda-feira (8).

 
"Eu estou muito melhor agora. Eu passei por um susto muito grande, mas já me recuperei bastante e nesta sexta-feira eu irei para Indianápolis, onde estarei com os médicos da Indy, Terry Trammell e Steve Olvey. Eles são bastante experientes em casos de acidentes no automobilismo e já cuidaram do Nelson Piquet, do Tony Kanaan, do meu avô (Emerson Fittipaldi), Dario Franchitti etc", contou Pietro.
 
Campeão da World Series em 2017, o brasileiro passou por cirurgia por conta de uma fratura exposta da perna esquerda e a outra próxima ao tornozelo da perna direita. Ambas foram realizadas com sucesso. De acordo com o comunicado, o piloto busca retornar às pistas em julho.
Pietro Fittipaldi busca voltar às pistas no fim do mês de julho (Foto: Indy)
"Os médicos que vão cuidar do meu caso nos Estados Unidos viram as fotos da minha cirurgia e o raio-x, então eles acham que a minha recuperação será mais rápida do que estávamos prevendo anteriormente. A minha meta é estar pilotando um carro daqui oito semanas e se possível competir na Indy em Mid-Ohio, no fim de julho”, afirmou Fittipaldi, no comunicado.
 
Pietro revelou que conversou com a equipe, DragonSpeed, e a suspeita principal de causa é mesmo o problema eletrônico que travou seu volante na veloz curva Eau Rouge. “O carro simplesmente apagou todo o sistema hidráulico do volante e ele ficou duro, por isso não consegui virar. Eu estava acima dos 250 km/h e tentei frear, mas infelizmente não foi possível diminuir mais a velocidade e o carro foi reto no muro", explicou.
 

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O carro da DragonSpeed teve uma pane eletrônica e se apagou na saída da Eau Rouge e na subida da Raidillon, onde os pilotos conseguem alcançar velocidades acima dos 300 km/h. O brasileiro de 21 anos, então, perdeu a frente do carro e bateu de forma violenta na barreira de proteção do lado interna da temida curva. 
 
Após ser retirado do protótipo #10, o neto de Emerson Fittipaldi foi diagnosticado com fraturas nas duas pernas e precisou ser submetido a cirurgias por conta dos ferimentos. O brasileiro fazia a estreia no WEC em Spa e estava em uma temporada cheia, em que se dividia também entre a Indy e a Super Fórmula no Japão. Fittipaldi participaria dias atrás do Programa de Orientação aos Novatos, o ROP, no Speedway para seu primeiro contato com Indianápolis, mas a equipe não conseguiu aprontar o carro a tempo.
 
Desta forma, Fittipaldi não disputa as 500 Milhas no fim do mês em uma data 25 anos posterior à última vitória de seu avô, Emerson. A equipe Dale Coyne ainda não anunciou quem vai substituir o jovem no carro #19.

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