Em corrida encerrada pela neblina, Toyota de Buemi, Davidson e Nakajima vence 6 Horas de Fuji. Senna triunfa na LMP2

Com a ajuda do tempo, a Toyota quebrou um jejum que já durava desde as 6 Horas de Spa-Francorchamps e voltou a vencer no Mundial de Endurance. A tripulação do TS050 #8 composta por Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima e Anthony Davidson venceu as 6 Horas de Fuji, na casa da Toyota, e adiou a definição do título pelo menos até às 6 Horas de Xangai, no começo de novembro. Bruno Senna, ao lado de Nicolas Prost e Julien Canal, venceu com a Rebellion na LMP2

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Da mesma forma como aconteceu há quatro anos, novamente a disputa das 6 Horas de Fuji do Mundial de Endurance foi atrapalhada pelo clima neste domingo (15). A antepenúltima etapa da temporada 2017 do WEC foi marcada por uma grande surpresa. Depois de comandar a classificação e colocar seus dois protótipos na primeira fila, a Porsche foi batida pela rival Toyota, muito por conta da ajuda do clima e das interrupções ao longo da prova. 

 
Em casa, a marca japonesa, que ainda não definiu seu futuro no Mundial, completou a dobradinha e festejou a vitória com Sébastien Buemi, Kazuki Nakajima e Anthony Davidson, o que não acontecia desde as 6 Horas de Spa-Francorchamps, em maio. De quebra, a tripulação do TS050 Hybrid #8 ainda adiou a definição do título pelo menos até a disputa das 6 Horas de Xangai, marcada para 5 de novembro. 
 
Na classe LMP2, a bandeira brasileira tremulou no pódio graças ao aniversariante do dia. Bruno Senna, que completa 34 anos neste domingo, deu-se de presente a vitória ao lado de Nicolas Prost e de Julien Canal, parceiros da tripulação do Oreca-Gibson #31 da equipe suíça Vaillante Rebellion.
Vitória em casa para a Toyota de Buemi, Nakajima e Davidson (Foto: Toyota Motorsport)

No começo, a pista estava bastante encharcada, de modo que a direção de prova optou por dar a largada sob regime de safety-car, com o início da prova pra valer acontecendo cerca de dez minutos depois. A tripulação do 919 Hybrid #1, formada por Nick Tandy, Neel Jani e Andre Lotterer, que largou em segundo, logo foi superada pelos dois Toyota, enquanto o Porsche #2, comandado por Brendon Hartley, Timo Bernhard e Earl Bamber se manteve na dianteira.

 
A liderança do Porsche #2 durou até à primeira intervenção do safety-car, que foi precedida pela bandeira vermelha por conta da baixa visibilidade em razão da chuva e também da neblina, que invadia a pista. Antes, no entanto, os dois carros da Toyota se anteciparam e fizeram suas respectivas primeiras paradas nos boxes, enquanto a Porsche optou por ficar na pista. Toda a interrupção da prova acabou por ajudar muito a Toyota.
Toyota na frente da Porsche nas 6 Horas de Fuji (Foto: Toyota Motorsport)
Por decisão estratégica, a Porsche optou por chamar aos boxes primeiro a tripulação do 919 Hybrid #1, deixando na pista o protótipo então líder da prova. O #2, pilotado por Earl Bamber, só pode fazer a parada depois que a corrida voltou a ter o regime de safety-car, na segunda volta depois do fim da bandeira vermelha.
 
As chances de vitória para a Porsche na LMP1 praticamente haviam caído por terra. José María ‘Pechito’ López, com o Toyota #7, aproveitou para também ultrapassar Nick Tandy, no Porsche #1, para assumir a segunda colocação e completar a dobradinha japonesa em uma das relargadas, após acidente envolvendo Mathias Beche e Jean-Éric Vergne. Era a prova dos sonhos e da redenção da Toyota, depois de uma série de revezes. Além da vitória em si, era uma vitória em casa, e com uma dobradinha inesperada.
Neblina encerrou a corrida deste domingo em Fuji (Foto: Toyota Motorsport)
Na fase final da corrida, a neblina tornou-se ainda mais densa em Fuji, porém sem chuva. As condições da pista até estavam melhores, mas não havia visibilidade suficiente para uma corrida com o mínimo de segurança. Assim, a direção de prova optou por acionar novamente a bandeira vermelha. Foi o que, na prática, encerrou a disputa das 6 Horas de Fuji neste domingo, consolidando uma inesperada vitória da Toyota.
 
Restando duas etapas para o fim do campeonato na LMP1, a vantagem do trio formado por Hartley, Bernhard e Bamber caiu de 51 pontos para 39 em relação a Buemi e Nakajima, que agora somam 133, contra 171 da tripulação da Toyota, que tem um novo match-point marcado para Xangai, dentro de três semanas.
 
O domingo chuvoso também foi marcado por muitas disputas e também polêmicas na LMP2. Na principal delas, Mathias Beche, parceiro de Nelsinho Piquet no Rebellion #13, travou intensa batalha com Jean-Éric Vergne, inclusive sob regime de slow-zone, na reta dos boxes. Os dois se chocaram e bateram no muro. Beche detonou o ex-piloto de F1 e bradou contra seu comportamento “inaceitável” durante a passagem na reta dos boxes.
Bruno Senna no topo do pódio da LMP2 ao lado de Julien Canal e Nicolas Prost (Foto: Rebellion/Facebook)
A vitória na classe acabou ficando com o outro Rebellion, o #31 do aniversariante Senna, ao lado de Nicolas Prost e Julien Canal. A categoria também teve bandeira brasileira na segunda posição do pódio, já que André Negrão ajudou a tripulação da Signatech ao lado de Nicolas Lapierre e Gustavo Menezes. Com o carro da Jackie Chan DC Racing, Ho-Pin Tung, Oliver Jarvis e Thomas Laurent completaram o pódio.
 
Como consequência das várias interrupções da prova, vários pilotos não puderam cumprir seus stints na LMP2, o que não atrapalhou, no entanto, na distribuição dos pontos. Jarvis, Tung e Laurent seguem líderes do campeonato, mas agora só estão dez pontos à frente de Canal e Senna, da Rebellion.
 

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Na classe LMGTE-Pro, a vitória ficou com a AF Corse. James Calado e Alessandro Pierguidi triunfaram a bordo da Ferrari 488 GTE depois de uma batalha com o Porsche 911 RSR de Frédéric Makowiecki, parceiro de Ricard Lietz. A terceira colocação da categoria foi de Micheal Christensen e Kevin Estre, também da Porsche.

 
E na LMGTE-Am, a vitória foi da Spiriet of Race, com Miguel Molina, Thomas Flohr e Francesco Castelazzi, com Ferrari. A tripulação bateu o trio pole-position da Clearwater Racing, formado por Mok Weng Sun, Keita Wawa e Matt Griffin, enquanto o Dempsey-Proton Porsche de Christian Reid, Matteo Cairoli e Marvin Dienst fechou o pódio. Molina fez história ao tornar-se o primeiro espanhol a vencer uma etapa do Mundial de Endurance à parte das 24 Horas de Le Mans.
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