Campeão mundial de Endurance e dono de nove vitórias na F1, Webber anuncia aposentadoria no fim do ano

Para “sair por cima”, Mark Webber colocou um ponto final na carreira. A temporada 2016 no Mundial de Endurance vai ser a última de um piloto que alcançou o sucesso tanto na F1 quanto nos protótipos

Três anos após a ida da F1 ao Mundial de Endurance, Mark Webber decidiu colocar um ponto final em sua carreira. Nesta quinta-feira (13), o australiano de 40 anos anunciou a aposentadoria ao fim de 2016, encerrando um ciclo de 23 anos como piloto profissional.
 
O anúncio serve para Webber sair da pistas “por cima”. Mark sempre faz questão de exaltar seu amor pela Porsche, onde se encaixou como uma luva nos três anos de WEC.
 
“Eu cheguei onde pertenço. A Porsche é uma marca que eu sempre amei, a marca que tem mais a ver comigo", disse Webber. "Vou sentir falta da velocidade pura, da aerodinâmica e da competição, mas eu quero sair por cima. Agora eu vou ficar de olho em novas missões”, seguiu.
Mark Webber, dono de uma carreira vitoriosa (Foto: Porsche)
Tanto no Mundial de Endurance quanta na F1, o sucesso veio. Em escalas diferentes, mas veio. No campeonato de protótipos, Webber carimbou o título em 2015, ao lado dos companheiros Brendon Hartley e Timo Bernhard. O ponto alto do ano foi a sequência de quatro vitórias seguidas, abrindo folga suficiente para carimbar o título na corrida final, no Bahrein. A temporada 2016 já contou com três triunfos, mas o título parece bem mais improvável.

Na F1, uma carreira longeva: 217 GPs por Minardi, Jaguar, Williams e Red Bull, com nove vitórias, 13 poles e 42 pódios. O alto número de provas é a cara de um piloto que demorou em estourar: depois de estrear em 2002, o primeiro carro verdadeiramente bom só veio em 2009. A temporada, de grande crescimento para a Red Bull, trouxe as duas primeiras vitórias na F1.

Quando a Red Bull virou equipe de ponta, Webber colheu parte dos frutos. Claro, quem mais se deu bem foi o companheiro Sebastian Vettel, tetracampeão entre 2010 e 2013 e maior rival do australiano. Mas Mark pôde se contentar com o protagonismo: em 2010 veio a chance mais clara de título, que acabou virando um decepcionante terceiro lugar.

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